Tebet acredita que Banco Central pode reduzir juros até janeiro

Ministra Tebet confia que o Banco Central reduzirá juros até janeiro, com inflação alinhada à meta em 2026.
12/11/2025 às 17:02 | Atualizado há 5 dias
               
Meta fiscal de 2026
Simone Tebet acredita que BC pode reduzir a taxa Selic em breve. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, manifestou confiança na capacidade do Banco Central de iniciar a redução da taxa Selic até janeiro do próximo ano. Ela destacou que a melhora nos indicadores econômicos permite essa antecipação na política monetária, conforme entrevista à CNN Brasil.

Além disso, Tebet afirmou que a inflação deve convergir para o centro da meta em 2026, indicando sinais positivos nos mercados financeiros e no Banco Central. A ministra ressaltou que a inflação para o próximo ano será inferior à do ano atual, reforçando a expectativa de estabilidade econômica.

No plano fiscal, Tebet descartou mudanças na meta fiscal de 2026 e mencionou que o aumento da alíquota sobre apostas online pode melhorar as contas públicas. Essa medida contribuiria para garantir o cumprimento das despesas e receitas previstas, fortalecendo o equilíbrio fiscal do país.
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, expressou otimismo em relação à política monetária e fiscal do Brasil. Em entrevista recente, ela declarou acreditar que o Banco Central (BC) está em condições de reduzir a taxa Selic já no início do próximo ano, e que a inflação deverá convergir para o centro da meta em 2026.

Tebet enfatizou que o Banco Central possui agora as condições necessárias para antecipar a queda de juros no país. Essa perspectiva, segundo a ministra, pode se concretizar já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ou, no mais tardar, em janeiro do ano que vem. A declaração foi feita durante uma entrevista à CNN Brasil, onde Tebet também mencionou a melhora em diversos indicadores econômicos como justificativa para um possível afrouxamento da política monetária.

Questionada sobre a possibilidade de atingir a meta de inflação de 3% em 2026, a ministra se mostrou confiante. Tebet afirmou que a equipe econômica considera esse objetivo factível, e que já observam sinais positivos tanto por parte dos mercados financeiros quanto do próprio Banco Central.

A ministra ressaltou que a inflação para o próximo ano deverá ser menor do que a registrada no ano corrente. Essa expectativa reforça a visão de que o país está no caminho certo para alcançar a estabilidade econômica desejada.

No que se refere aos resultados fiscais, Tebet descartou qualquer alteração na meta fiscal de 2026. A meta estabelecida é de um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos. A ministra argumentou que mudanças frequentes nessas metas prejudicam a credibilidade do governo.

Apesar de reconhecer que as regras fiscais atuais podem ser insuficientes para garantir a sustentabilidade da dívida pública a longo prazo, Tebet acredita que elas são um bom ponto de partida para assegurar a estabilidade. Ela garantiu que o governo está empenhado em cumprir a meta fiscal de 2026, demonstrando confiança na capacidade do país de alcançar os objetivos estabelecidos.

Tebet mencionou uma medida que pode fortalecer o cenário das contas públicas: o aumento da alíquota sobre a tributação das bets. Segundo a ministra, se aprovado, esse aumento proporcionará um fôlego adicional à equipe econômica, permitindo o cumprimento das despesas obrigatórias e discricionárias, além de aumentar as receitas, o que garantiria que não seria necessário alterar a meta fiscal de 2026.

Na semana passada, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou um projeto de lei que propõe dobrar as alíquotas cobradas sobre as plataformas de apostas online, elevando-as de 12% para 24%. Essa proposta, se aprovada, poderá trazer um alívio adicional para as contas públicas e contribuir para o cumprimento das metas fiscais estabelecidas.

O governo federal continua monitorando de perto a situação econômica do país e buscando alternativas para garantir o equilíbrio fiscal e o cumprimento das metas estabelecidas. A expectativa é que, com as medidas em curso e a melhora nos indicadores econômicos, o Brasil possa alcançar a estabilidade e o crescimento sustentável nos próximos anos.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.