O Ibovespa encerrou uma sequência de 15 pregões positivos, com pequena queda de 0,07%, influenciado pela pressão das ações da Petrobras e oscilações do mercado internacional.
Durante a sessão, o índice oscilou perto dos 158 mil pontos, fechando em 157.632,90 pontos. A alta do minério de ferro na China ajudou a Vale a contrabalançar a queda da Petrobras.
Com esse resultado, o Ibovespa interrompeu a maior série de altas em mais de 30 anos, acumulando valorização de 9,48% no período e 31,15% no ano, refletindo impactos no mercado financeiro nacional e internacional.
O Ibovespa encerra altas, após uma sequência de 15 pregões positivos, mesmo flertando com os 158 mil pontos. A sessão desta quarta-feira (12) foi marcada pela leve queda, influenciada pelo recuo da Petrobras, que acompanhou a baixa do petróleo no mercado internacional. Vale, por outro lado, atuou como contrapeso, impulsionada pela alta do minério de ferro na China.
O índice brasileiro registrou uma leve variação negativa de 0,07%, fechando em 157.632,90 pontos. Durante o dia, o Ibovespa oscilou entre 158.133,83 pontos na máxima e 156.559,71 pontos na mínima. O volume financeiro totalizou R$29 bilhões, em uma sessão impactada pelo vencimento de opções sobre o índice.
Com o resultado, o Ibovespa interrompeu a maior sequência de altas em mais de três décadas, período em que acumulou uma valorização de 9,48%, elevando o ganho no ano para 31,15%. Em Wall Street, o dia terminou sem direção única, com investidores atentos às negociações sobre a paralisação do governo americano e ao noticiário corporativo, especialmente do setor de tecnologia. O S&P 500 fechou próximo da estabilidade.
No mercado de câmbio, o dólar apresentou leve alta no Brasil, contrariando a tendência de queda da moeda americana em relação a outras divisas de países emergentes. O dólar à vista fechou com alta de 0,35%, cotado a R$ 5,2932 na venda. No ano, a moeda acumula uma desvalorização de 14,34%. O contrato futuro de dólar para dezembro subiu 0,29%, atingindo R$5,3110 na B3.
Os comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também foram acompanhados de perto pelo mercado. Galípolo adotou um tom cauteloso em relação à política monetária, ressaltando que a instituição segue dependente de dados para tomar decisões futuras. Ele também enfatizou que o Banco Central atua no mercado de câmbio apenas em momentos de disfuncionalidade.
Galípolo também abordou a questão da diversificação das reservas brasileiras, afirmando que é difícil contornar ativos americanos atualmente. Ele questionou o interesse de alguns países na internacionalização de suas moedas, argumentando que a transformação de uma moeda em ativo global pode levar à perda de controle sobre a taxa de câmbio.
Em relação ao cenário internacional, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas, apresentou alta de 0,05%, atingindo 99,498.
Via Forbes Brasil