Tecnologia é chave para avançar na acessibilidade e equidade na saúde no Brasil

Inovações tecnológicas prometem melhorar o acesso e a equidade no sistema de saúde brasileiro.
13/11/2025 às 06:21 | Atualizado há 4 dias
               
Tendências da saúde
Evento de inovação no Rio reuniu 10 mil pessoas em três dias de tendências e conexões. (Imagem/Reprodução: G1)

A FISweek 2025 destacou o papel essencial da tecnologia para ampliar a acessibilidade e equidade no sistema de saúde brasileiro. O evento reuniu especialistas que discutiram soluções inovadoras, como o uso da inteligência artificial e atendimento domiciliar, para enfrentar desafios crescentes relacionados a doenças crônicas e envelhecimento da população.

O sistema de saúde brasileiro enfrenta limitações estruturais, como a baixa quantidade de leitos hospitalares e a dependência de insumos importados. Por isso, há um esforço para implementar modelos mais eficazes que tornem o acompanhamento dos pacientes mais simples e próximo, favorecendo a qualidade de vida e reduzindo internações desnecessárias.

Além disso, foi ressaltada a importância de fortalecer a produção nacional de medicamentos e insumos para diminuir a dependência externa. A colaboração entre o setor público e privado surge como uma estratégia promissora para o desenvolvimento de tecnologias e políticas públicas que garantam um sistema de saúde mais justo, acessível e eficiente para toda a população brasileira.
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A FISweek 2025, que se auto intitula o maior evento de inovação e tendências da saúde na América Latina, promoveu três dias intensos de discussões com 700 palestrantes distribuídos em 14 palcos. O foco central foi o papel da tecnologia na promoção da acessibilidade e equidade no setor, buscando soluções para otimizar o sistema de saúde e impulsionar a inteligência artificial como ferramenta essencial para atingir esses objetivos.

O sistema de saúde atual, tradicionalmente voltado para o tratamento de condições agudas, enfrenta um crescente desafio com o aumento das doenças crônicas e as demandas relacionadas ao envelhecimento da população. Estudos internacionais indicam que o número ideal de leitos hospitalares deve ser entre três e cinco por mil habitantes, garantindo cobertura adequada em situações normais e emergenciais. No entanto, o Brasil dispõe de aproximadamente dois leitos por mil habitantes, considerando tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto a rede privada.

Diante desse cenário, o setor de saúde busca alternativas para aprimorar o atendimento. Michelle Fabiani, diretora médica da Roche Farma Brasil, destacou o compromisso da empresa em proporcionar conveniência e qualidade de vida aos pacientes, visando a criação de um sistema menos complexo que, idealmente, permita o acompanhamento remoto dos pacientes em seus próprios lares. Um exemplo citado foi a disponibilização de medicamentos com doses mais espaçadas, com intervalos de até seis meses.

Fernando Pares, fundador da ISA Saúde, empresa especializada em atendimento domiciliar, corroborou essa visão, ressaltando que o sistema de saúde precisa se adaptar ao aumento das doenças crônicas e ao envelhecimento da população. Ele estima que cerca de metade das internações poderiam ser evitadas com tratamento domiciliar adequado, e defende a necessidade de maior aceitação desse modelo por parte das operadoras de saúde, da comunidade médica e dos pacientes.

O ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão apresentou uma série de iniciativas para orientar as políticas públicas, com ênfase na redução da dependência tecnológica do país. Ele alertou que 90% dos princípios ativos para a fabricação de medicamentos são importados, e defendeu a necessidade de o Brasil deixar de ser um consumidor passivo nesse mercado. Temporão também destacou a importância de novas modalidades de compras públicas e citou a parceria entre a Fiocruz e a iniciativa privada na aquisição da vacina contra a Covid-19 como um exemplo de sucesso.

As tendências da saúde apresentadas durante a FISweek 2025 demonstram uma busca por soluções inovadoras que visam otimizar o sistema de saúde, promover a acessibilidade e garantir o direito à saúde para todos os cidadãos. A integração de tecnologias como a inteligência artificial e o investimento em modelos de atendimento domiciliar são apontados como caminhos promissores para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional e das doenças crônicas, buscando um sistema mais eficiente e equitativo.

A discussão sobre tendências da saúde também passa pela necessidade de fortalecer a produção nacional de insumos e medicamentos, reduzindo a dependência externa e garantindo maior autonomia para o país na área da saúde. A colaboração entre o setor público e a iniciativa privada, como demonstrado na aquisição da vacina contra a Covid-19, pode ser um modelo a ser seguido para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para o sistema de saúde.

A FISweek 2025 proporcionou um espaço importante para o debate e a troca de ideias sobre o futuro da saúde no Brasil e na América Latina. As discussões e propostas apresentadas durante o evento podem contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficientes e para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem toda a população, garantindo um acesso mais justo e igualitário aos serviços de saúde.

Em um contexto de rápidas transformações tecnológicas e demográficas, o setor de saúde precisa se adaptar e buscar novas formas de atender às necessidades da população. As tendências da saúde apontam para um futuro em que a tecnologia, a inovação e a colaboração serão cada vez mais importantes para garantir um sistema de saúde eficiente, acessível e equitativo para todos.

Via G1

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.