A nova versão de Frankenstein da Netflix, dirigida por Guillermo del Toro, apresenta uma releitura que combina horror, poesia e sensibilidade. O filme traz um universo ficcional com traços góticos e industriais, diferindo da ambientação europeia do século XIX do livro original.
A criatura interpretada por Jacob Elordi ganha uma nova dimensão, mais sensível e marcada pela busca por aceitação, enquanto Victor Frankenstein, vivido por Oscar Isaac, é mostrado como um homem melancólico e emocionalmente destruído. Elizabeth, na interpretação de Mia Goth, assume um papel mais ativo e empático na narrativa.
O filme prioriza o terror psicológico e explora temas como luto, paternidade e responsabilidade moral, distanciando-se do tom filosófico do livro. O desfecho é mais emocional e metafórico, focando na redenção e no perdão entre criador e criação, dando à obra uma identidade única e atual.
Em 2025, o clássico Frankenstein da Netflix, ganha uma nova adaptação dirigida por Guillermo del Toro, unindo horror, poesia e sensibilidade. O filme, com Jacob Elordi, Oscar Isaac, Christoph Waltz e Mia Goth, explora solidão, culpa e criação, diferenciando-se da obra original de Mary Shelley de 1818. Vamos descobrir as sete principais diferenças entre o filme e o livro.
A nova versão de Frankenstein da Netflix, dirigida por Guillermo del Toro, afasta-se da ambientação europeia do século XIX presente no livro de Mary Shelley. O filme transporta a história para um mundo fictício com toques góticos e industriais, evocando a atmosfera visual de filmes como *A Forma da Água* e *O Labirinto do Fauno*. Del Toro mantém a essência trágica da criação de Victor Frankenstein, focando em temas universais como poder, remorso e as consequências de tentar “brincar de Deus”.
No filme, a criatura de Frankenstein, interpretada por Jacob Elordi, ganha uma nova dimensão. Diferente do livro, onde é articulada e atormentada, a adaptação da Frankenstein da Netflix, apresenta um ser mais sensível, que equilibra brutalidade com inocência, destacando a dor de existir e a busca por aceitação. Essa criatura se torna um espelho do criador, questionando a moralidade humana e os limites da criação.
Oscar Isaac interpreta Victor Frankenstein como um homem melancólico e contraditório. Enquanto no livro Victor é obcecado por vencer a morte, o filme explora suas motivações emocionais e o apresenta como alguém destruído por sua criação. O enredo se desloca da ciência para o drama humano, abordando temas como luto, paternidade e responsabilidade moral na versão de Frankenstein da Netflix.
Mia Goth dá vida a Elizabeth com uma presença mais forte e ativa do que no livro. Em vez de ser apenas uma vítima, Elizabeth se torna uma figura central na jornada emocional dos protagonistas. A interpretação de Del Toro a transforma em uma ponte entre o humano e o inumano, adicionando empatia e tragédia à narrativa, uma das novidades de Frankenstein da Netflix.
O filme da Frankenstein da Netflix, prioriza o terror psicológico e a dor existencial, distanciando-se do tom filosófico do livro. Del Toro utiliza o horror para emocionar, concentrando-se nas relações trágicas entre pai e filho, criador e criatura. Essa abordagem torna a história mais acessível ao público atual, mantendo o simbolismo da obra original.
O final do filme é mais emocional e metafórico do que o do livro, que termina com a criatura desaparecendo no Ártico. Guillermo del Toro encerra a narrativa com redenção e arrependimento, enfatizando a ligação entre criador e criação. Essa catarse emocional propõe o perdão como uma alternativa à vingança, alinhando-se à visão poética do diretor, um dos pontos altos de Frankenstein da Netflix.
A maior diferença entre o livro e o filme está na forma como a história é contada. A adaptação de Del Toro mistura terror, romance e melancolia, inserindo sua assinatura em cada detalhe, desde as cenas até a trilha sonora. O resultado é uma obra que respeita o legado de Mary Shelley, mas reivindica sua própria identidade artística.
A adaptação de Frankenstein da Netflix, nos convida a refletir sobre o que significa ser humano em um mundo que cria e destrói. Guillermo del Toro entrega uma releitura que combina horror e poesia, reinventando um mito que nos confronta com nossos próprios monstros.
Via Tecmundo