A inteligência artificial está mudando as estratégias do varejo digital na Black Friday, segundo Júlio Britto Júnior, CEO da Quality Digital, em evento global realizado em Lisboa.
Britto destaca que o uso de IA e dados em tempo real permite personalização em massa, eficiência operacional e maior rentabilidade sustentável, transformando a experiência e a gestão no comércio.
Essas inovações elevam o desempenho das empresas, reduzindo custos e otimizando processos logísticos, e fazem da inteligência artificial um elemento central para decisões rápidas e lucrativas no mercado varejista.
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A Inteligência artificial na Black Friday está transformando o varejo digital, otimizando estratégias e impulsionando resultados. Essa é a visão de Júlio Britto Júnior, CEO da Quality Digital, apresentada no Web Summit 2025 em Lisboa, durante o painel sobre como a tecnologia orientada por dados aumenta a lucratividade. O evento reuniu especialistas e executivos de mais de 50 países para discutir as novas dinâmicas do comércio digital.
Segundo Britto, a Black Friday se tornou um grande campo de testes para estratégias baseadas em dados e tecnologia. Ele explica que cada clique e decisão impactam diretamente o resultado, e empresas competitivas usam IA, automação e dados em tempo real para ajustar preços, prever a demanda e personalizar a experiência de compra.
Para Britto, existem três pilares que sustentam o desempenho do varejo digital em um mercado tão competitivo. O primeiro é a hiperpersonalização em escala, que usa sistemas generativos e de recomendação para antecipar preferências e ajustar ofertas de acordo com o comportamento de cada cliente. Essa capacidade de prever o que o consumidor quer transforma a experiência de compra em algo contínuo e responsivo.
O segundo ponto é a eficiência operacional. Britto explica que a automação aplicada à cadeia de suprimentos, CRM e OMS garante que os produtos estejam disponíveis, os estoques controlados e a logística integrada. Isso reduz problemas de falta de produtos e melhora a conexão entre os canais físico e digital, fortalecendo a estratégia omnichannel.
O terceiro pilar é a rentabilidade sustentável. Com decisões baseadas em dados em tempo real, as marcas conseguem equilibrar crescimento e lucro de forma mais previsível. A capacidade de medir o retorno das ações digitais transforma dados em lucro real e diminui a necessidade de promoções pontuais.
Britto compartilhou os resultados que clientes da Quality Digital obtiveram, como o projeto da Natura. A empresa moveu sua base de dados global para uma estrutura em nuvem de código aberto, reduzindo os custos em 94%, incluindo licenciamento e hospedagem. O retorno sobre o investimento aconteceu em 13 meses, e o tempo de processamento diário de dados caiu de 10 horas para menos de duas.
Esses resultados mostram como a inteligência aplicada é importante em grandes operações. Segundo Britto, os avanços em conversão, eficiência e ROI mostram que a inteligência artificial já passou da fase de ser apenas uma inovação. Hoje, ela é um componente central nas operações e nas finanças das empresas.
A Quality Digital, focada em soluções de dados e automação para o varejo, trabalha em projetos que unem estratégia, tecnologia e gestão. Sob a liderança de Britto, a empresa se dedica a criar modelos de decisão que visam performance e previsibilidade. Ele destaca que o desafio agora não é só adotar tecnologias, mas transformar essas tecnologias em resultados concretos.
O que foi discutido no Web Summit reforça a ideia de que a inteligência artificial é uma ferramenta importante para se destacar no mercado. No evento, representantes de plataformas globais, startups e grupos de investimento discutiram como o uso de algoritmos e análises preditivas está mudando a forma como as empresas pensam sobre lucro.
Para finalizar, Britto ressaltou que a tomada de decisões baseada em dados atingiu um novo nível de maturidade. Ele explica que a inteligência digital deixou de ser uma promessa e agora guia as estratégias de preço, estoque e experiência do cliente. O diferencial competitivo não está mais em ter a informação, mas em conseguir transformá-la em ações rápidas.
Via Startupi
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