Justiça suspende falência da Oi após recurso do Bradesco

Decisão judicial suspende falência da Oi após recurso do Bradesco; entenda os próximos passos do caso.
14/11/2025 às 09:01 | Atualizado há 3 dias
               
Falência da Oi
Decisão do TJ-RJ pode reverter a falência da Oi e mudar seu futuro financeiro. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Justiça decidiu suspender a falência da operadora Oi, atendendo a um recurso apresentado pelo Bradesco. Essa decisão impede a decretação definitiva da quebra, abrindo espaço para novas negociações.

Os bancos Bradesco e Itaú recorreram para tentar reverter a falência, buscando proteger os interesses dos credores e clientes. A decisão da desembargadora Mônica Maria Costa determinou o retorno dos administradores e a investigação sobre a empresa Pimco.

Esse resultado reacende o debate sobre a recuperação da Oi e a possibilidade de soluções alternativas para sua crise financeira. O mercado e os consumidores aguardam os próximos passos para assegurar a continuidade dos serviços.
A novela da Falência da Oi pode ter um novo capítulo. Uma decisão judicial suspendeu a decretação da falência da empresa de telecomunicações, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do O Globo. A reviravolta ocorreu após recursos apresentados por Bradesco e Itaú no início da semana, trazendo novas perspectivas para o caso.

Os bancos Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) entraram com recurso contra a decisão inicial, com o objetivo de reverter a decretação da falência. As informações foram divulgadas pelos serviços de notícias Broadcast e Valor Econômico, ampliando a repercussão do caso no mercado financeiro.

A decisão da desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, atende ao recurso movido pelo Bradesco. Além de suspender a falência, determina o retorno dos administradores judiciários e a investigação sobre as responsabilidades da empresa Pimco, que havia assumido o controle acionário do grupo Oi.

O Bradesco argumenta que a falência não seria a melhor solução para os credores, dada a importância dos serviços prestados pela companhia de telecomunicações. O banco defende que a quebra da empresa não protege os envolvidos, reforçando a necessidade de outras alternativas para solucionar a crise financeira.

Em contrapartida, o Itaú defende a manutenção da recuperação judicial, alegando que a falência pode trazer prejuízos ainda maiores para credores e clientes. O banco também solicitou o afastamento da atual administração do Grupo Oi, buscando uma reestruturação mais eficaz da empresa.

A recente decisão judicial reacende o debate sobre o futuro da Falência da Oi e as possíveis alternativas para sua reestruturação. A suspensão da falência abre espaço para novas negociações e a busca por soluções que atendam aos interesses de credores, clientes e da própria companhia.

A situação da Falência da Oi continua a ser acompanhada de perto pelo mercado e pelos consumidores, que dependem dos serviços da empresa. A expectativa é que as próximas etapas do processo judicial tragam mais clareza sobre o futuro da companhia e as medidas que serão adotadas para garantir sua sustentabilidade.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.