A Dasa apresentou crescimento significativo no terceiro trimestre, com aumento na receita de diagnósticos e expansão das margens bruta e EBITDA. A simplificação do negócio, especialmente após a joint venture com a Amil, foi fundamental para esses resultados positivos.
A receita chegou a R$ 2,89 bilhões, superando as expectativas do mercado, e o lucro líquido atingiu R$ 97 milhões. O crescimento foi impulsionado pelo segmento premium, atendimento domiciliar e setor B2B, junto com melhorias operacionais e redução de dívidas.
Além disso, a margem bruta alcançou 39,5%, e a margem EBITDA subiu para 26,5%. A empresa também reduziu sua alavancagem, gerando caixa positivo, resultado da venda de negócios e maior eficiência operacional.
A Dasa apresentou um terceiro trimestre com notável crescimento da Dasa na receita de diagnósticos, juntamente com uma expansão significativa nas margens bruta e EBITDA. Este desempenho reflete a simplificação do negócio, impulsionada pela criação da joint venture hospitalar com a Amil e pela reestruturação liderada pelo CEO Rafael Lucchesi.
A empresa superou as expectativas do mercado em diversas linhas do Demonstrativo de Resultados (P&L). A receita atingiu R$ 2,89 bilhões, acima da projeção de R$ 2,58 bilhões. O EBITDA alcançou R$ 689 milhões, superando o consenso de R$ 582 milhões. O lucro líquido também surpreendeu, atingindo R$ 97 milhões, enquanto a estimativa do mercado era de R$ 25 milhões.
O crescimento da Dasa foi impulsionado principalmente pelo segmento de diagnósticos nacional, que registrou um aumento de 14,2% na receita. Este desempenho foi influenciado pelo segmento premium (marca Alta), atendimento domiciliar e pelo setor B2B. Houve uma aceleração notável em comparação com o segundo trimestre, quando a área de diagnósticos cresceu 6%.
Ainda sobre o crescimento da Dasa no segmento premium, investimentos em maturação e expansão de serviços em unidades existentes contribuíram positivamente. Campanhas de visibilidade da marca também atraíram um número significativo de clientes. No atendimento domiciliar, a empresa expandiu rotas, equipes e áreas de cobertura.
A margem bruta de diagnósticos da Dasa apresentou um avanço importante, crescendo 3,6 pontos percentuais, atingindo 39,5%. Esta foi a maior marca dos últimos tempos. A maior rentabilidade foi impulsionada pelo crescimento no segmento premium, serviços de maior valor agregado e pelo aumento no número de clientes particulares, que possuem um tíquete médio mais elevado.
A expansão da margem bruta, combinada com a queda nas despesas administrativas e comerciais (SG&A), resultou em um aumento robusto da margem EBITDA, que passou de 18,9% para 26,5%. No resultado final, a Dasa reverteu um prejuízo de R$ 87 milhões no terceiro trimestre do ano anterior para um lucro de R$ 97 milhões no mesmo período deste ano. A empresa também voltou a gerar caixa positivo, com R$ 415 milhões no trimestre, após capex e capital de giro.
A melhora nos resultados ocorreu após a conclusão da joint venture com a Amil, denominada Rede Américas. Nesta operação, a Dasa contribuiu com 14 hospitais e transferiu R$ 3,2 bilhões em dívidas, reduzindo sua alavancagem. A Rede Américas também apresentou evolução no trimestre, com crescimento de 9% na receita e aumento da margem bruta de 16,3% para 21,1%. O EBITDA foi de R$ 611 milhões, um aumento de 92%. A Dasa consolida os resultados da JV em seu balanço como equivalência patrimonial.
No terceiro trimestre, a venda de dois negócios também se destacou: a operação de diagnósticos na Argentina e a Mantris, de medicina ocupacional, que injetaram mais de R$ 700 milhões no caixa da empresa. Essas vendas, somadas à geração de caixa operacional do trimestre, contribuíram para a redução da alavancagem da Dasa, que caiu de 2,82x EBITDA no segundo trimestre para 2,62x neste trimestre.
Via Brazil Journal