O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou alta de 0,18% em novembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse aumento representa uma aceleração em relação ao mês anterior, que teve alta de 0,08%. O resultado está dentro das expectativas do mercado, evidenciando mudanças no cenário inflacionário no Brasil.
No acumulado do ano, o IGP-10 mostra deflação de 0,80%, apesar do crescimento de 0,34% nos últimos 12 meses. A variação deste índice é influenciada principalmente pelo aumento nos preços ao produtor, especialmente nos alimentos, como bovinos e soja, que tiveram destaque em novembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) desacelerou, com menor alta em itens como habitação e transporte. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) acelerou para 0,30%, impactando o setor da construção civil. O IGP-10 reflete preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência, oferecendo uma visão ampla da economia.
Compreender a dinâmica da inflação é crucial para a tomada de decisões econômicas. Recentemente, o IGP-10 em novembro apresentou uma variação que merece atenção. Divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice oferece um panorama sobre as mudanças nos preços de produtos e serviços, impactando diretamente o bolso do consumidor e as estratégias empresariais.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou uma alta de 0,18% em novembro, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Este resultado alinha-se com as estimativas de mercado e reflete uma leve aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice apresentou um aumento de 0,08%.
No acumulado do ano, o IGP-10 em novembro apresenta uma deflação de 0,80%. Olhando para os últimos 12 meses, observa-se uma elevação de 0,34%. A análise desses números permite entender melhor as pressões inflacionárias e seus componentes.
Matheus Dias, economista do FGV Ibre, ressalta que o resultado do IGP-10 em novembro foi influenciado pela alta nos preços de produtos da indústria de transformação, especialmente no âmbito do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Os preços dos alimentos foram um fator chave nessa dinâmica.
O IPA-10, que responde por 60% do índice geral, apresentou uma alta de 0,15%. Este valor reverte a deflação de 0,04% registrada no mês anterior. Entre os destaques, estão os bovinos (2,94%), a soja em grão (1,23%) e a carne bovina (2,14%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), com peso de 30% no índice geral, registrou uma desaceleração, passando de 0,48% para 0,21%. Três das oito classes de despesas apresentaram recuo. Habitação teve deflação de 0,16%, enquanto Educação, Leitura e Recreação, e Transportes desaceleraram para 0,41% e 0,13%, respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), que representa 10% do índice geral, acelerou para 0,30%. No mês anterior, a alta havia sido de 0,21%. Este índice é crucial para entender os custos no setor da construção civil.
O IGP-10 em novembro é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Abrange preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil, fornecendo uma visão abrangente da economia.
Via InfoMoney