Uma advogada criminalista foi vítima de Advogada seguida e rastreada após deixar um presídio na Serra, Espírito Santo, na sexta-feira (7). A profissional percebeu estar sendo monitorada por dois veículos e buscou refúgio em um shopping. Lá, colegas a auxiliaram, presenciando a instalação de um rastreador em seu carro por um dos indivíduos suspeitos. A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) exige apuração rigorosa do caso.
Advogada seguida e rastreada: OAB-ES cobra investigação. A advogada, ao sair do presídio, notou dois carros a seguindo. Preocupada, dirigiu-se a um shopping center para maior segurança. Outros advogados, presentes no local, a aconselharam a deixar o veículo. Um homem, que seria policial, instalou um dispositivo de rastreamento no carro da advogada. A cena foi testemunhada por colegas de profissão.
Após o incidente, a vítima registrou um boletim de ocorrência e acionou a Comissão de Prerrogativas da OAB-ES. No sábado (8), uma perícia foi conduzida no veículo. Estiveram presentes a advogada, a presidente da OAB-ES, Erica Neves, o presidente da Comissão de Prerrogativas, Glauco Reis, e o secretário adjunto da Comissão, Fábio Marçal. O rastreador foi localizado e apreendido.
A principal suspeita é que o aparelho visava monitorar a advogada e possivelmente descobrir o paradeiro de seu cliente. Este episódio levanta sérias questões sobre a segurança dos advogados e o respeito às suas prerrogativas. A OAB-ES acompanha o caso de perto, tratando-o como uma grave violação dos direitos da advocacia.
A presidente da OAB-ES, Erica Neves, reforçou a importância das prerrogativas da advocacia para o Estado Democrático de Direito. Ela afirmou que nenhum advogado deve sofrer perseguição ou intimidação durante o exercício profissional. A OAB-ES atuará com firmeza para garantir a completa apuração dos fatos e a punição dos responsáveis. O caso está sob investigação da Corregedoria da Polícia.
Via ES 360