Após resultados acima do esperado no terceiro trimestre de 2025, a XP retomou a cobertura das ações da Pague Menos, recomendando a compra e atualizando o preço-alvo para R$ 6 até o final de 2026.
Os analistas apontam que a empresa tem demonstrado melhoria constante em produtividade e vendas nas mesmas lojas, além de aproveitar oportunidades no setor de produtos de higiene pessoal e medicamentos inovadores como os GLP-1.
A expiração da patente do Ozempic no Brasil em 2026 e a entrada de genéricos podem ampliar a competitividade e o crescimento da Pague Menos, reforçando a expectativa de valorização no mercado farmacêutico nacional.
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Após resultados do terceiro trimestre (3T25) acima do esperado, a XP retomou a cobertura das ações da Pague Menos (PGMN3), com recomendação de compra. A corretora atualizou o preço-alvo para R$ 6 até o final de 2026, o que representa uma valorização de 22,9% sobre o preço de fechamento da última sexta-feira (14), quando as ações encerraram o dia cotadas a R$ 4,88.
Os analistas da XP acreditam que a Pague Menos (PGMN3) tem potencial para melhorar a produtividade das lojas, alcançando R$ 925 mil até dezembro do próximo ano, em comparação com os R$ 830 mil registrados no 3T25. A equipe da XP destacou que um fator importante para a companhia é atrair novos Clientes de Cuidado Contínuo (CCC) ou aumentar a participação na carteira dos clientes já existentes.
Danniela Eiger, Pedro Caravina e Laryssa Sumer, analistas da XP, afirmaram que a Pague Menos (PGMN3) tem melhorado consistentemente suas vendas nas mesmas lojas (SSS) por sete trimestres consecutivos, com crescimento de dois dígitos desde o 2º trimestre de 2024. Eles acreditam que essa tendência deve continuar, pois a empresa segue reduzindo sua distância para o benchmark do setor por meio de ganhos operacionais e iniciativas estratégicas.
Outro ponto destacado pela XP é o segmento de produtos de higiene pessoal e beleza (HPC), que representa uma oportunidade para a Pague Menos (PGMN3) reduzir a lacuna de produtividade das lojas. A empresa também está bem posicionada para se beneficiar do crescimento dos GLP-1, como a semaglutida, princípio ativo das “canetas emagrecedoras”.
De acordo com os analistas, a Pague Menos (PGMN3) se destaca em termos de disponibilidade desses medicamentos, com uma sólida cobertura em todos os estados mapeados. Eles estimam que os medicamentos GLP-1 estão impulsionando um aumento de 3 pontos percentuais nas vendas do mercado farmacêutico, com penetração em torno de 8% no segundo semestre de 2025, com base em dados da IQVIA e importações da SECEX.
A XP também observa que a expiração da patente do Ozempic no Brasil no primeiro semestre de 2026 pode trazer ainda mais oportunidades para o setor. Laboratórios locais, como EMS, Hypera, CIMED e Biomm, já se preparam para comercializar genéricos de semaglutida a partir do próximo ano.
Os analistas da XP acreditam que a comercialização de genéricos de semaglutida pode ser transformadora para o setor, ampliando a oferta, tornando o medicamento mais acessível e oferecendo dosagens melhores. No entanto, eles também observam que a Novo Nordisk solicitou a extensão da patente, alegando que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demorou mais de 13 anos para concluir a análise.
A retomada da cobertura das ações da Pague Menos (PGMN3) pela XP, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 6 até o final de 2026, reflete a confiança dos analistas no potencial de crescimento e melhoria da produtividade da empresa. A expectativa é que a Pague Menos (PGMN3) continue a se destacar no mercado farmacêutico, impulsionada por iniciativas estratégicas e oportunidades de expansão.
Via Money Times
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