A ComBio Energia, fundada em 2008, desenvolve caldeiras a biomassa que substituem caldeiras a gás ou óleo, reduzindo custos e emissões de carbono. A empresa tem previsão de faturamento de R$ 800 milhões para 2025 e planeja triplicar seus negócios nos próximos cinco anos.
A diretora de sustentabilidade, Camila Albani, ressalta a importância da descarbonização na indústria por meio do uso de energia térmica renovável. A adoção dessa tecnologia pode reduzir os custos de energia elétrica de 40% a 60%, beneficiando a indústria e reduzindo as pegadas de carbono.
Com um modelo inovador que elimina o investimento inicial do cliente, a ComBio utiliza biomassa como caroço de açaí e resíduos industriais para evitar cerca de 700 mil toneladas de CO₂ por ano. A empresa atua em todo Brasil e promove debates sobre transição energética na COP30, reafirmando seu papel em energia sustentável.
“`html
A ComBio Energia, desde sua fundação em 2008, tem como foco a substituição de caldeiras a gás ou óleo por equipamentos que utilizam caldeiras a biomassa. Essa transição não só reduz custos, mas também diminui significativamente as emissões de carbono. Com investimentos dos fundos SPX e Lightrock, a empresa ambiciona alcançar um faturamento de R$ 800 milhões em 2025 e planeja triplicar de tamanho nos próximos cinco anos.
Camila Albani, diretora de sustentabilidade da ComBio, destaca que a descarbonização da indústria passa pela energia térmica, tradicionalmente dependente de combustíveis fósseis. A regulamentação do mercado de carbono torna a descarbonização uma necessidade, abrindo grandes oportunidades para a ComBio. A adoção de caldeiras a biomassa pode diminuir os custos de energia elétrica entre 40% e 60%, representando uma economia considerável para as indústrias.
Um dos diferenciais da ComBio é seu modelo de negócio. A empresa se responsabiliza por todo o investimento inicial (capex), que pode chegar a R$ 200 milhões por caldeira. O cliente só começa a pagar após receber a primeira tonelada de vapor, funcionando de maneira similar a uma conta de água ou luz. Este modelo facilita a adesão, pois elimina a necessidade de um investimento inicial por parte do cliente.
A ComBio utiliza aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de biomassa anualmente, incluindo caroço de açaí, casca de arroz, bagaço de cana e resíduos da indústria de papel. Essa operação evita a emissão de cerca de 700 mil toneladas de CO₂ por ano, o que equivale a 22 dias de poluição na cidade de São Paulo. Desde sua fundação, a empresa já impediu a emissão de 3,9 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera, contribuindo significativamente para a redução da poluição.
A durabilidade dos contratos, que variam de 10 a 15 anos, é uma vantagem tanto para a ComBio quanto para seus clientes. Os clientes se beneficiam ao evitar investimentos em áreas que não fazem parte de seu principal negócio, enquanto a ComBio garante uma receita estável a longo prazo. Além disso, a empresa realiza a rastreabilidade da biomassa, assegurando padrões de sustentabilidade auditados, garantindo a origem e a qualidade do material utilizado nas caldeiras a biomassa.
Atualmente, a ComBio opera em todo o Brasil, com unidades desde Barcarena (PA) até Balsa Nova (PR). Entre seus dez clientes estão grandes empresas como Klabin, CBA, Rhodia e Cervejaria Petrópolis. A empresa também está desenvolvendo uma caldeira elétrica destinada a indústrias de menor porte, ampliando seu alcance e oferecendo soluções para diferentes tipos de clientes.
Durante a COP30, a ComBio promoverá debates e encontros sobre transição energética em sua Casa ComBio, localizada na Ilha do Combu. A iniciativa visa discutir e promover soluções sustentáveis para o futuro da energia, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a inovação no setor de caldeiras a biomassa.
A ComBio se destaca no mercado de caldeiras a biomassa, oferecendo um modelo de negócio inovador e sustentável. Com um histórico de redução de emissões e um plano de expansão ambicioso, a empresa está bem posicionada para liderar a transição energética na indústria brasileira.
Via Money Times
“`
