Durante a COP30 em Belém, milhares de manifestantes se reuniram para pressionar governos e indústrias por medidas mais efetivas contra as mudanças climáticas. A mobilização contou com povos indígenas, jovens ativistas e a sociedade civil em protestos realizados sob altas temperaturas.
Enquanto isso, os negociadores da cúpula trabalhavam para transformar compromissos em ações concretas, visando limitar o aquecimento global e apoiar populações vulneráveis. A ministra do Meio Ambiente e representantes indígenas reforçaram a importância da proteção ambiental e dos direitos territoriais.
A presidência brasileira da COP30 busca consenso político para avançar em temas fundamentais, como o abandono dos combustíveis fósseis e financiamento climático. A cúpula representa uma oportunidade crucial para fortalecer a cooperação internacional contra o aquecimento global.
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A cidade de Belém, no Brasil, foi palco de intensos protestos climáticos durante a realização da COP30 em Belém. Milhares de manifestantes se reuniram para expressar sua preocupação com o futuro do planeta e cobrar ações mais efetivas dos governos e das indústrias de combustíveis fósseis.
Simultaneamente às manifestações, os negociadores da cúpula climática trabalhavam para transformar promessas em ações concretas, visando conter o aumento das temperaturas globais e oferecer suporte às populações mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.
Os protestos reuniram diversos grupos, incluindo povos indígenas, jovens ativistas e membros da sociedade civil, que marcharam pelas ruas de Belém em meio a altas temperaturas, entoando cânticos, tocando instrumentos musicais e exibindo faixas com mensagens de alerta e reivindicação.
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, discursou para os manifestantes, ressaltando a importância daquele momento para elaboração de um plano de ação para a COP30 em Belém, com foco na transição para longe do desmatamento e do uso de combustíveis fósseis.
Cristiane Puyanawa, manifestante indígena, também marcou presença na marcha, reivindicando mais direitos à terra e alertando que a floresta não deve ser tratada como mercadoria, mas sim respeitada, assim como os povos que nela habitam.
A COP30 em Belém já havia sido palco de outros protestos, incluindo uma tentativa de entrada forçada de indígenas no local, que resultou em confrontos com a segurança, e uma manifestação pacífica que bloqueou o acesso à cúpula.
No sábado, dia dedicado aos protestos na cúpula climática, uma forte presença de seguranças foi mobilizada ao redor do local, incluindo policiais militares com equipamentos antimotim.
Enquanto isso, os negociadores da COP30 em Belém se preparam para a fase política das negociações, com o objetivo de superar os obstáculos remanescentes e alcançar um acordo que possa ser endossado por todos os países participantes.
Katharine Hayhoe, cientista-chefe da organização ambiental The Nature Conservancy, ressaltou que as ações climáticas devem priorizar as pessoas e que cada escolha feita hoje determinará o futuro que compartilharemos.
A agenda da cúpula é extensa e complexa, abrangendo diversas questões relacionadas às mudanças climáticas, como o aumento do financiamento climático, o abandono dos combustíveis fósseis e a definição de metas para a redução de emissões.
A presidência brasileira da COP30 em Belém tem a missão de conduzir as discussões e buscar um consenso político sobre essas questões, a fim de alcançar um acordo que possa ser considerado um marco na luta contra o aquecimento global.
Questionado sobre a possibilidade de um acordo, o presidente da COP30 em Belém, Andre Corrêa do Lago, afirmou que a presidência está aberta a considerar a proposta caso haja um movimento dos países nesse sentido.
Apesar dos desafios e das divergências, a COP30 em Belém representa uma oportunidade crucial para que os países se unam em torno de um objetivo comum: proteger o planeta e garantir um futuro sustentável para todos.
Via Forbes Brasil
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