Jai Shroff, CEO global da UPL, destacou o Brasil como um laboratório para práticas agrícolas sustentáveis durante a COP30 e eventos relevantes como The Party da Forbes Brasil. Ele defende a visão da agricultura como parte da solução para as mudanças climáticas.
A UPL tem mostrado crescimento e destaca o Brasil com uma receita significativa, representando a quinta parte dos seus negócios globais. Shroff propõe sistemas para medir e remunerar o sequestro de carbono no solo, valorizando os agricultores como agentes-chave na luta climática.
Além disso, o foco da empresa está na inovação, com investimentos em tecnologias que aumentam a produtividade e reduzem o desperdício, além do apoio à diversificação de culturas. O Brasil é apontado como peça fundamental na bioeconomia mundial, especialmente em áreas como o plantio direto e biocombustíveis.
A Bioeconomia no Brasil ganha destaque com a visão de Jai Shroff, CEO global da UPL, que participou da COP30 e de eventos importantes como a The Party da Forbes Brasil. Shroff defende que a agricultura seja vista como solução climática, e não como vilã, e o Brasil como um laboratório de agricultura sustentável.
A UPL, sediada em Mumbai, apresentou um crescimento de 8% em sua receita global, alcançando 466,4 bilhões de rúpias indianas (R$ 29,85 bilhões). No Brasil, a receita operacional líquida da empresa foi de R$ 5,85 bilhões em 2025, representando cerca de 20% dos negócios globais da companhia.
Shroff enfatiza a importância de reconhecer o papel da agricultura na solução climática, propondo a criação de sistemas de medição de carbono no solo para remunerar os produtores pelo sequestro de carbono. Ele lançou a campanha global “#AFarmerCan” para destacar os agricultores como heróis do clima, incentivando líderes globais a reconhecerem seu papel na resiliência climática.
O CEO da UPL aponta que os produtores têm a dupla meta de aumentar a produtividade e serem carbono negativo. A UPL investe em inovação para viabilizar esse salto, com pesquisas que mostram que um aumento de 1% no carbono do solo pode aumentar a produtividade em mais de 10%. Além disso, a empresa busca combater o desperdício por meio de soluções pós-colheita e inteligência artificial em silos, visando melhorar a renda do produtor.
Shroff destaca o potencial do Brasil na bioeconomia global, mencionando o plantio direto, o etanol e o combustível sustentável de aviação (SAF). A UPL aposta na diversificação da safrinha com culturas como o sorgo e a canola, visando adaptar tecnologias para o mercado brasileiro.
Via Forbes Brasil