A Abiove ajustou para baixo a projeção da safra de soja do Brasil em 2026, estimando 177,7 milhões de toneladas, uma redução de 800 mil toneladas. Apesar disso, o Brasil continua como grande produtor e exportador global, com volume ainda recorde superior ao do ano anterior.
A previsão para exportação de soja em 2026 foi mantida em 111 milhões de toneladas, um novo recorde, assim como o processamento estimado em 60,5 milhões de toneladas. Os estoques finais devem se manter estáveis, equilibrando variações entre safras.
A associação também apontou aumento na receita exportadora para US$ 60,25 bilhões em 2026, graças à revisão dos preços do grão. O mercado foi impulsionado por alta nos preços internacionais e expectativas comerciais com a China, destacando a importância do setor para a economia brasileira.
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As estimativas para a safra de projeção de soja do Brasil em 2026 foram revisadas pela Abiove, indicando uma leve diminuição em relação às expectativas anteriores. Apesar desse ajuste, o país continua a se destacar como um dos maiores produtores e exportadores de soja em nível mundial. As projeções da safra ainda apontam para um volume recorde, superando os números alcançados em 2025, consolidando a importância do Brasil no mercado global de soja.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou que a safra de soja brasileira para 2026 é estimada em 177,7 milhões de toneladas. Esse número representa uma redução de 800 mil toneladas em comparação com a previsão divulgada em outubro. A Abiove não especificou as causas para essa revisão, mas destacou que a estimativa reflete a média das projeções de seus associados, incluindo tradings e processadoras.
Apesar da diminuição na projeção para 2026, a Abiove aumentou a estimativa da safra colhida no início de 2025, elevando-a para 172,1 milhões de toneladas. Esse ajuste compensa parcialmente a redução esperada para o ano seguinte. A associação também informou que os estoques finais de soja do Brasil em 2026 devem permanecer estáveis em 10,55 milhões de toneladas, equilibrando o aumento da safra anterior com a diminuição da nova safra.
A Abiove manteve inalteradas as projeções para as exportações e o processamento de soja brasileira em 2026. A expectativa é que ambos alcancem níveis recordes, desde que as condições climáticas se mantenham favoráveis. A projeção para a exportação de soja do Brasil em 2026 é de 111 milhões de toneladas, um novo recorde em comparação com os 109 milhões de toneladas esperadas para 2025. Já o processamento de soja no Brasil em 2026 deve atingir 60,5 milhões de toneladas, representando um avanço de 3,4% em relação a 2025.
No que se refere à produção de farelo e óleo de soja, a Abiove também manteve suas projeções, elevando a expectativa de exportação do óleo vegetal em 200 mil toneladas, totalizando 1,2 milhão de toneladas. Mesmo com esse aumento, o volume ainda ficaria abaixo das 1,35 milhão de toneladas exportadas em 2025.
A receita total das exportações brasileiras de soja, farelo e óleo foi estimada em US$ 60,25 bilhões para 2026, representando um aumento significativo em relação aos US$ 55,26 bilhões previstos anteriormente. Esse ajuste reflete uma revisão nos preços do grão. A Abiove elevou a projeção de receitas na exportação do complexo soja em 2025, agora estimada em US$ 53,3 bilhões, um aumento de US$ 3 bilhões em comparação com a estimativa do mês anterior. Essa revisão ocorre apesar de uma redução no volume exportado no ano.
A associação também revisou suas projeções para o preço médio da soja, estimando-o em US$ 450 por tonelada em 2026 e US$ 400 por tonelada em 2025. As estimativas anteriores eram de US$ 415/tonelada e US$ 380/tonelada, respectivamente. A soja em grão continua sendo a principal responsável pela receita gerada, com quase US$ 50 bilhões projetados para 2026.
Desde a divulgação da estimativa anterior da Abiove, os preços da soja subiram mais de 10% na bolsa de futuros de Chicago, atingindo o maior patamar desde 2024. Esse aumento reflete as expectativas de compras do produto norte-americano pela China, após um possível acordo comercial. Recentemente, a trader chinesa Cofco adquiriu pelo menos 14 cargas dos EUA.
O cenário atual da projeção de soja do Brasil é dinâmico, com ajustes nas estimativas de produção e receita. As mudanças refletem tanto as condições climáticas quanto as expectativas do mercado internacional, mostrando a importância de monitorar continuamente esses fatores para uma avaliação precisa do setor.
Via InfoMoney
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