A Xiaomi informou que os preços dos smartphones devem subir em 2025, devido ao aumento no custo dos chips de memória, componentes essenciais para os aparelhos.
O mercado global de chips está aquecido pela demanda crescente de inteligência artificial e data centers, o que pressiona fabricantes e impacta os custos para os consumidores.
Embora a Xiaomi tenha mantido crescimento nas vendas, parte desse aumento será repassada aos clientes, refletindo uma tendência que pode afetar outras marcas no mercado brasileiro.
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Prepare-se para repensar seu próximo upgrade! A Xiaomi, gigante chinesa da tecnologia, acaba de jogar um balde de água fria nos nossos planos: os aumentos nos preços de smartphones estão no horizonte para o próximo ano. A razão? Um velho conhecido: o aumento dos custos dos chips de memória, componentes cruciais para o funcionamento desses aparelhos que tanto amamos.
O mercado global de chips de memória está aquecido, impulsionado pela crescente demanda de servidores de inteligência artificial e pela construção de data centers. Grandes fabricantes, como a Samsung, já estão realocando suas linhas de produção para atender essa demanda, o que impacta diretamente a disponibilidade e o custo dos chips para smartphones.
Lu Weibing, presidente da Xiaomi, em uma teleconferência sobre os resultados da empresa, comentou que a pressão sobre os custos deve ser ainda maior no próximo ano. Segundo ele, parte desse aumento terá que ser repassada aos consumidores, elevando os aumentos nos preços de smartphones. No entanto, ele ressalva que essa medida não será suficiente para absorver a totalidade do impacto.
Apesar do cenário desafiador, a Xiaomi demonstra resiliência. No terceiro trimestre, a empresa vendeu 43,3 milhões de smartphones em todo o mundo, um aumento de 0,5% em relação ao ano anterior, mantendo sua posição como a terceira maior fabricante global, com uma fatia de mercado de 13,6%, de acordo com dados da empresa de pesquisa Omdia.
O aumento dos custos dos chips de memória não afeta apenas os smartphones. Carros elétricos e soluções de inteligência artificial também sentem esse impacto, já que utilizam esses componentes em grande escala. Lu Weibing mencionou que essa alta nos preços já havia elevado os custos dos smartphones, após alguns consumidores demonstrarem insatisfação com o preço do novo Redmi K90.
No terceiro trimestre, a receita total da Xiaomi atingiu 113,1 bilhões de iuanes, um aumento de 22,3%. Esse resultado, no entanto, ficou abaixo da média das estimativas de analistas da LSEG, que projetavam 116,5 bilhões de iuanes. As ações da Xiaomi, listadas em Hong Kong, fecharam em queda de 2,81%, embora ainda acumulem alta de 18,2% neste ano.
Diante desse cenário, o que podemos esperar? É provável que vejamos um reajuste nos preços dos smartphones de diversas marcas, não apenas da Xiaomi. A demanda por chips de memória continua alta, e os fabricantes precisam equilibrar seus custos para manter a rentabilidade. Fique de olho nas próximas notícias e prepare o bolso, pois os aumentos nos preços de smartphones podem ser inevitáveis.
Via Forbes Brasil
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