Ester Baiget, presidente global da Novonesis, afirmou que o Brasil tem papel estratégico para liderar o mercado mundial de biossoluções, que pode atingir US$ 877 bilhões até 2035. A Novonesis atua em agricultura, bioenergia e saúde, com foco em tecnologias sustentáveis para melhorar eficiência e reduzir impactos ambientais.
As biossoluções englobam processos como fermentação de precisão e uso de microrganismos, sendo aplicadas em produtos do cotidiano, como detergentes e alimentos. Ester ressaltou que a colaboração e regulamentação adequada são fundamentais para impulsionar o setor no Brasil e globalmente.
A Novonesis, presente em 130 países, busca crescimento sustentável e geração de empregos. A visita de Ester Baiget ao Brasil durante a COP30 reforçou o compromisso com inovação ambiental e o potencial da bioeconomia para fomentar o desenvolvimento sustentável.
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Ester Baiget, presidente global da Novonesis, marcou presença no Brasil durante a COP30, reunindo-se com líderes governamentais e parceiros comerciais. A Novonesis, resultante da fusão entre Novozymes e Chr. Hansen em 2024, atua em diversos setores como agricultura, bioenergia e saúde. Ester Baiget projeta que, até 2035, o Mercado de biossoluções deverá movimentar US$ 877 bilhões, gerando mais de 5 milhões de empregos globalmente.
Segundo Ester Baiget, o Brasil possui uma posição estratégica para liderar o setor de biossoluções mundialmente, impulsionado por seus recursos, talentos e a receptividade das autoridades. Ela destaca a importância da colaboração e de uma regulamentação que incentive o crescimento do setor.
As biossoluções são definidas como tecnologias que englobam fermentação de precisão, engenharia biológica e a aplicação de microrganismos. O objetivo é aumentar a eficiência, reduzir os custos e substituir produtos químicos que causam grande impacto ambiental. As tecnologias incluem enzimas, probióticos, prebióticos, biocatalisadores, microrganismos para otimizar processos industriais e o desenvolvimento de novas proteínas e vitaminas.
De acordo com Ester Baiget, as soluções da Novonesis já estão presentes no cotidiano de bilhões de pessoas, integradas em produtos como detergentes, etanol, leite, café e combustíveis.
Ester Baiget foi reconhecida pela Forbes EUA como uma das 50 lideranças globais que estão trabalhando para solucionar a crise climática. Ela também integra a Alliance of CEO Climate Leaders, grupo do Fórum Econômico Mundial, composto por mais de 115 CEOs de empresas que, juntas, totalizam um faturamento de 3,7 trilhões de euros e são responsáveis por 12 milhões de empregos.
Entre 2019 e 2023, a Alliance of CEO Climate Leaders alcançou uma redução de 12% nas emissões de CO2. Ester Baiget enfatiza a importância da colaboração para alcançar resultados significativos. Atualmente, 83% da receita da Novonesis provém de soluções que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, combatendo a fome, a desigualdade, as alterações climáticas e promovendo o acesso à saúde, educação, água potável e energia limpa.
A Novonesis está presente em 130 países, emprega mais de 10 mil pessoas e possui cerca de 30 mil aplicações biotecnológicas. A empresa estabeleceu metas ambiciosas, como um crescimento de até 9% nas vendas orgânicas anuais até 2030 e uma margem de lucro Ebitda ajustada de 39%.
A estratégia da Novonesis reside em oferecer biotecnologias que representam uma pequena parcela dos custos para as indústrias, mas que agregam valor em termos de sustentabilidade e eficiência. Entre os exemplos, está a substituição de microplásticos em detergentes, o aumento do rendimento na produção de bioetanol e a extração mais eficiente de óleo de milho.
A visita de Ester Baiget ao Brasil celebrou os 50 anos de atuação da Novonesis no país, através da Novozymes e Chr. Hansen. A empresa mantém três plantas industriais, localizadas no Paraná e em São Paulo, além de centros de pesquisa e desenvolvimento.
Durante sua visita ao Pará, Ester Baiget expressou otimismo em relação aos resultados da COP, esperando que o evento impulsione uma narrativa de esperança, unindo bioeconomia, ciência e Mercado de biossoluções sustentável.
Via Forbes Brasil
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