As empresas TotalEnergies e Chevron estão na liderança na disputa para adquirir participação na Mopane, uma descoberta de petróleo da Galp na Namíbia. O país africano tem potencial para se tornar um dos maiores produtores globais de petróleo na próxima década.
A Galp busca finalizar a venda de 40% da operação até o fim do ano, atraindo grande interesse de várias petroleiras. A Namíbia ainda não produz hidrocarbonetos, mas possui estimativas de pelo menos 10 bilhões de barris de recursos na área.
Além das empresas mencionadas, outras companhias como Exxon, Shell e Petrobras manifestaram interesse, embora algumas tenham se retirado. A TotalEnergies e Chevron já possuem atividades em campos próximos e continuam a explorar o potencial da região mesmo diante de desafios geológicos.
As empresas de energia TotalEnergies e Chevron estão na frente da disputa para adquirir uma participação na Mopane, uma descoberta de petróleo da Galp na Namíbia. Este movimento destaca o crescente interesse no potencial petrolífero do país africano, que pode se tornar um dos maiores produtores globais na próxima década. A Galp busca finalizar a venda de 40% da operação até o fim do ano.
A Namíbia, atualmente sem produção de hidrocarbonetos, tem atraído a atenção de grandes petroleiras após uma série de descobertas significativas. A área de Mopane é estimada em possuir pelo menos 10 bilhões de barris em recursos. A Galp confirmou que as negociações estão avançando com uma lista restrita de licitantes preferenciais, embora não tenha divulgado os nomes das empresas envolvidas.
Mais de doze companhias petrolíferas, incluindo Exxon, Shell e Petrobras, manifestaram interesse inicial na Mopane. Contudo, a Exxon retirou-se em junho, e a Petrobras indicou ter sido superada pela TotalEnergies na concorrência. A geologia da Namíbia apresenta desafios, com algumas descobertas, como as da Shell, sendo classificadas como não comerciais.
A TotalEnergies e a Chevron já possuem participações em campos petrolíferos próximos à Mopane. A TotalEnergies, que obtém uma parcela significativa de seu petróleo e gás da África, vê a Namíbia com bons olhos, enquanto enfrenta obstáculos em projetos em Moçambique e Uganda. A empresa já desenvolve o campo Venus, perto de Mopane, com 150.000 barris por dia, onde o alto teor de gás torna a extração complexa.
A Chevron, por sua vez, busca revitalizar sua exploração em novas fronteiras. A empresa contratou Kevin McLachlan, ex-Total, para liderar sua vice-presidência de exploração. Apesar de não ter encontrado reservas comerciais em um poço perfurado na Bacia de Orange, na Namíbia, este ano, a Chevron afirmou que a operação forneceu dados importantes para futuras perfurações na região.
Via Money Times
