Marcio Santos, CEO da Bayer Brasil, destacou falhas nas ferramentas de medição de carbono para regiões tropicais. As calculadoras atuais, feitas para climas temperados, não se adequam ao Brasil. Isso impacta a avaliação e o planejamento agrícola.
Em parceria com a Embrapa, a Bayer criou uma calculadora adaptada ao clima tropical, focada na soja. Após cinco anos, a ferramenta mostrou uma pegada de carbono um terço menor que a média global. Isso prova a relevância de métricas locais para o agro sustentável.
Marcio Santos, CEO da Bayer Brasil, participou do nono episódio do podcast Raiz do Negócio, parceria entre InfoMoney e The AgriBiz. Ele apontou falhas nas ferramentas atuais de medição de emissões de carbono para regiões tropicais.
Essas calculadoras foram criadas para climas temperados do hemisfério norte. Com o avanço das técnicas, surge a necessidade de ajustes locais.
Santos exemplifica a diferença: plantar em Belém, com calor constante como na COP30, varia de solos com gelo. Isso afeta safra, qualidade e volume.
A medição de carbono adequada ajuda a avaliar ações e planejar melhor, com dados precisos.
A Bayer firmou parceria com a Embrapa para uma calculadora adaptada ao tropical. Focada na soja, levou cinco anos e envolveu mais de dois mil produtores.
Resultado: pegada de carbono um terço da média global. Considera duas safras anuais, plantio direto e inoculação. São 700 quilos por tonelada, contra mais de duas toneladas mundialmente.
Falta alinhamento diplomático entre nações de clima similar para avançar juntos.
A entrevista ocorreu em Belém, durante a COP30, com Tatiana Freitas, fundadora do The AgriBiz.
Esses dados reforçam a importância de métricas locais para práticas sustentáveis no agro brasileiro. Fique de olho em novas parcerias.
Via InfoMoney