Governo federal reduz contenção de gastos dos ministérios de R$ 12,1 bi para R$ 7,7 bi

Governo corta contenção de gastos dos ministérios de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bi, com bloqueio de R$ 4,4 bi em despesas. Medida visa cumprir meta fiscal de déficit zero com tolerância.
22/11/2025 às 13:06 | Atualizado há 9 horas
               
Contenção de gastos de ministérios
Déficit primário previsto de R$ 34,3 bi para 2025, após deduções. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O governo federal reduziu a contenção de gastos dos ministérios de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bilhões. Essa mudança foi divulgada na sexta-feira para atender às regras fiscais.

Os ministérios da Fazenda e Planejamento bloquearão R$ 4,4 bilhões em despesas, além de contingenciar R$ 3,3 bilhões para alcançar a meta de resultado primário com déficit zero e tolerância de 0,25% do PIB.

O governo federal divulgou na sexta-feira uma redução na contenção de gastos de ministérios. Agora, são necessários R$ 7,7 bilhões em cortes para cumprir as regras fiscais. Esse valor é menor que os R$ 12,1 bilhões estimados em setembro.

Ministérios da Fazenda e Planejamento indicam bloqueio de R$ 4,4 bilhões em despesas. Isso representa R$ 7,7 bilhões a menos do que o planejado antes.

Além disso, haverá contingenciamento de R$ 3,3 bilhões para atingir a meta de resultado primário. A meta é déficit zero, com tolerância de 0,25% do PIB, ou R$ 31 bilhões.

A previsão para 2025 mostra déficit primário de R$ 34,3 bilhões, após deduções. Em setembro, era R$ 30,2 bilhões.

Esses números excluem R$ 44,5 bilhões em precatórios e reembolso a aposentados com descontos indevidos. Autorização veio do STF. Sem essas exclusões, o déficit seria R$ 75,7 bilhões.

A despesa primária total deve fechar em R$ 2,418 trilhões. A receita líquida, descontadas transferências a estados e municípios, fica em R$ 2,343 trilhões.

O governo foca no limite inferior da tolerância para viabilizar a execução orçamentária. O TCU suspendeu exigência de buscar o centro da meta. O Congresso aprovou norma para o piso da tolerância.

Via InfoMoney

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