Em tempos de corte de custos, o departamento de inovação é visto como despesa sem retorno imediato. No Brasil, porém, o uso de IA nas indústrias dobrou de 2022 a 2024, passando de 1.619 para 4.261 empresas, segundo o IBGE.
Manter a inovação focada em metas de negócio gera retorno rápido, otimiza processos, reduz desperdícios e dá vantagem competitiva. Empresas organizadas crescem mais com hubs internos e parcerias.
Em tempos de corte de custos, o departamento de inovação nas empresas frequentemente fica na mira. Muitos o veem como despesa sem retorno imediato ao caixa. No entanto, dados recentes mostram o oposto no Brasil.
O número de empresas industriais usando inteligência artificial dobrou entre 2022 e 2024. Passou de 1.619 para 4.261, um aumento de 163%, conforme a Pesquisa de Inovação Semestral (PINTEC) do IBGE. No primeiro semestre de 2024, 41,9% já adotavam IA, contra 16,9% em 2022.
Quando falta propósito, a inovação vira custo puro. Empresas criam squads ou compram ferramentas sem resolver problemas reais. Resultado: no aperto orçamentário, é o primeiro corte. Mas com foco em metas de negócio, ela gera retorno rápido.
Empresas que inovam de forma organizada crescem mais. Usam hubs internos, parcerias com startups e Corporate Venture Capital para testar ideias, medir impactos e impulsionar eficiência, receita e competitividade.
Inovar otimiza o que já existe. Automatiza tarefas, integra áreas e corta desperdícios. Tecnologias como IA reduzem retrabalho e elevam produtividade, virando ferramenta de economia.
Parar de inovar abre espaço para rivais. Em crises, quem foca em métricas e alinhamento ao core business sai à frente. Se só serve para aparentar modernidade, corte. Se mede valor e integra estratégias, vira vantagem.
Fique de olho: o uso de IA continua crescendo, sinal de que empreendedores brasileiros priorizam resultados concretos.
Via TecMundo