The Economist recomenda pausa nos reajustes do salário mínimo

The Economist questiona aumentos no salário mínimo: perda de empregos, inflação e alternativas como créditos fiscais. Entenda os argumentos contra reajustes agressivos.
23/11/2025 às 18:05 | Atualizado há 5 horas
               
Aumentar o salário mínimo
Pesquisas revelam efeitos colaterais ocultos nas estatísticas de emprego. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A revista The Economist critica os aumentos no salário mínimo. Políticos adotam a medida por apelo eleitoral e baixo custo público. Estudos recentes mostram que reajustes moderados causam perda de vagas, redução de horas e cortes em benefícios.

Em Seattle, contratações caíram 10%. Aumentos agressivos elevam preços, prejudicando os pobres. A publicação sugere pausar reajustes e adotar créditos fiscais para baixa renda, financiados por impostos que estimulam o crescimento.

A revista The Economist questiona a prática comum de aumentar o salário mínimo. Políticos gostam da medida por seu baixo custo público e alto apelo eleitoral. Países como Reino Unido, Alemanha e várias cidades dos EUA adotaram aumentos recentes.

Por anos, economistas viram benefícios. Estudos mostravam que elevações moderadas não cortavam empregos. Mas pesquisas novas revelam problemas ocultos nas estatísticas iniciais de emprego.

Em Seattle, por exemplo, contratações caíram 10% após o ajuste. Empresas respondem reduzindo horas de trabalho, tornando horários imprevisíveis e cortando benefícios para compensar custos.

Aumentos agressivos podem eliminar vagas, similar a impostos altos que reduzem arrecadação. A ferramenta falha na redistribuição de renda: nem todos beneficiados são pobres, e preços sobem, atingindo os mais vulneráveis.

Em tempos de inflação, isso cria ciclo: salários crescem, custos disparam, vida encarece para todos. A The Economist propõe alternativas como créditos fiscais para baixa renda, pagos por impostos que impulsionam o crescimento econômico.

Essas opções visam pobreza com precisão, sem danos amplos. Após uma década de altas, a publicação recomenda pausar os reajustes salariais mínimos.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.