Os Emirados Árabes Unidos, especialmente Dubai, atraem fortunas globais. Um relatório prevê 9,8 mil novos milionários em 2025, alta de 46,3%. No Brasil, plataformas estruturaram US$ 1,5 bilhão para Dubai, 66,6% a mais que em 2024, com famílias passando de 18 para 30.
Os motivos incluem marco legal moderno para family offices, ausência de imposto de herança e IR para pessoas físicas, estabilidade política e Golden Visa por imóveis de US$ 500 mil. Perfil dos investidores: empresários com US$ 20-80 milhões. Há riscos como assessoria inadequada e adaptação cultural.
Os Emirados Árabes Unidos atraem cada vez mais riqueza global. Relatório da Henley & Partners prevê 9,8 mil novos milionários em 2025, alta de 46,3% ante os 6,7 mil de 2024. Dados confirmam o fluxo.
No DIFC, centro financeiro de Dubai, 120 family offices gerem US$ 1,2 trilhão. Houve alta de 33% em entidades de patrimônio familiar, 51% em fundações e 50% em fundos de hedge.
Fortunas brasileiras para Dubai crescem. Plataforma MH/Q estruturou US$ 1,5 bilhão, 66,6% a mais que os US$ 900 milhões de 2024. Famílias subiram de 18 para 30. Kath Zagatti, da MH/Q, nota mudança de jurisdição, saindo da Suíça para os EAU.
Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil, destaca marco legal moderno para family offices e trusts. Sem imposto de herança ou IR para PF, mais estabilidade política e Golden Visa via imóveis de US$ 500 mil.
Perfil evolui: de herdeiros para empresários com US$ 20-80 milhões. Dubai ranqueia 11º no Global Financial Centres Index, à frente de São Paulo (89º). Imposto corporativo é de 9%.
Riscos incluem assessoria inadequada, retenção de capital, Lei Sharia sem juros, contratos com autoridade máxima e intermediários não licenciados. Adaptação cultural exige cuidado, como no Ramadã.
Fluxo reflete busca por proteção patrimonial, mas exige análise de custos e adequação.
Via Forbes Brasil