Natulab reestrutura operações e projeta lucro acima de R$ 60 milhões

Após aquisição com dívidas de R$ 230 mi, Natulab reestruturou dívidas e unidades de negócio, elevando receita em 35% e mirando 20% de margem EBITDA em 2024. Conheça o turnaround da farmacêutica.
25/11/2025 às 07:33 | Atualizado há 2 dias
               
Turnaround da Natulab
Ronnie Motta e 4 empresários compram Natulab do Pátria em maio/23, apesar de passivos. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

Em maio do ano passado, Ronnie Motta e sócios compraram a Natulab com passivo de R$ 230 milhões, margem EBITDA negativa e prejuízo acima de R$ 170 milhões. Hoje, a empresa é a quinta maior em vendas de OTC e projeta margem de 20% e lucro superior a R$ 60 milhões.

A reestruturação incluiu aporte de R$ 180 milhões para dívidas, divisão em quatro unidades de negócios e novos executivos. Receita cresceu 35% para R$ 650 milhões, com expansão em medicamentos e suplementos, e planos de aquisições.

Em maio do ano passado, Ronnie Motta e sócios adquiriram a Natulab com um passivo de R$ 230 milhões, margem EBITDA negativa de 5% e prejuízo superior a R$ 170 milhões. Hoje, a quinta maior em volume de vendas de OTC projeta margem EBITDA de 20% e lucro acima de R$ 60 milhões este ano. O patrimônio líquido atingiu R$ 8,4 milhões positivos.

O turnaround da Natulab abrangeu reestruturação de dívida via aporte de R$ 180 milhões, divisão em quatro unidades de negócios — medicamentos, hospitalar, suplementos e terceirização — cada uma com head dedicado. Medicamentos cresceram 30%, suplementos mais de 50%. A terceirização ganhou clientes como Hypera e Bayer.

Novos executivos, como CFO, COO, jurídico e RH, alteraram incentivos com foco em variável agressivo. Na rentabilidade, priorizaram cash margin sobre percentual. Vitamina C efervescente teve margem bruta de 70% reduzida para 40%, elevando market share de 4% para 17% e margem absoluta.

No Natucler, relançado com preço maior (metade do Epocler), share chegou a 5% e margem de -8% para 30%. Lançaram Isoplex em pastilha efervescente para reidratação. Rebranding destacou funcionalidades nas embalagens, como dor no Maxalgina.

Dívida bruta caiu de R$ 500 milhões para R$ 290 milhões, alavancagem em 2,5x EBITDA. Receita subiu 35% para R$ 650 milhões no ano passado e deve crescer 20% agora, acima do mercado. Futuro inclui aquisições e ParaGripe, antigripal 10% mais barato mirando 20% de share em um ano, gerando quase R$ 300 milhões.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.