Senado aprova aposentadoria especial para agentes de saúde com custo de R$ 40 bilhões

Senado aprova projeto de aposentadoria para ACS e ACE, com impacto de R$ 40 bi em 10 anos. Aprovação em meio a tensão pela indicação de Messias ao STF por Lula. Texto segue para Câmara.
25/11/2025 às 19:12 | Atualizado há 1 dia
               
Aposentadoria de Agentes de Saúde
Senado aprova aposentadoria especial para ACS e ACE. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Senado aprovou projeto que regula a aposentadoria especial para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE). O texto prevê impacto fiscal de R$ 40 bilhões em 10 anos e foi aprovado com 57 votos favoráveis.

A votação ocorreu em contexto de tensão entre Parlamento e governo, após a indicação de Jorge Messias ao STF por Lula. O projeto agora segue para análise na Câmara dos Deputados, onde pode haver ajustes fiscais.

O Senado aprovou, nesta terça-feira, um projeto de lei complementar que regula a Aposentadoria de Agentes de Saúde para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE).

O texto prevê impacto fiscal de R$ 40 bilhões em 10 anos. Por isso, ganhou o apelido de “pauta-bomba”. A aprovação veio com 57 votos favoráveis, duas abstenções e nenhum contrário.

Agora, o projeto segue para análise na Câmara dos Deputados. A votação aconteceu em um momento de tensão entre parte do Parlamento e o governo federal.

Relatos da imprensa indicam mal-estar causado pela indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendia a nomeação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga.

Essa decisão reflete debates sobre benefícios previdenciários para categorias essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública.

Os ACS e ACE atuam em comunidades, monitorando epidemias e orientando a população. A aposentadoria especial busca reconhecer riscos ocupacionais inerentes às funções.

O custo bilionário levanta discussões sobre equilíbrio fiscal em um contexto de reformas previdenciárias recentes.

Parlamentares aguardam tramitação na Câmara, onde ajustes podem ocorrer para mitigar impactos orçamentários.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.