EUA pressionam Europa e aliados para conter migração em massa, revela documento

Telegrama diplomático dos EUA instrui embaixadas na Europa, Canadá e Oceania a pressionar governos locais contra migração em massa, citando crimes e riscos à segurança pública.
27/11/2025 às 11:06 | Atualizado há 1 dia
               
Migração em massa
EUA instrui diplomatas a criticar crimes violentos de migrantes. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, determinou que diplomatas pressionem Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelândia para limitar a migração em massa. O foco são crimes violentos por imigrantes e abusos de direitos humanos.

Documento obtido pelo New York Times instrui relatar políticas que priorizam migrantes sobre locais, ameaçando coesão social. Objetivo é apoiar reformas migratórias e soberania nacional.

O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, determinou que diplomatas em Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelândia pressionem governos locais para limitar a migração em massa. O foco é destacar crimes violentos cometidos por imigrantes e abusos de direitos humanos.

Um telegrama diplomático de 21 de novembro, obtido pelo The New York Times, instrui os diplomatas a relatar casos de políticas que priorizam migrantes em detrimento de populações locais. Esses episódios são descritos como ameaças à coesão social e segurança pública.

O objetivo é ganhar apoio para reformas em políticas migratórias, defesa da soberania nacional e proteção de comunidades locais. A administração Trump vê a migração em massa como risco à civilização ocidental e estabilidade de aliados.

Donald Trump, Stephen Miller e JD Vance criticam abertamente a entrada de migrantes não verificados. Rubio, filho de imigrantes cubanos, endureceu sua posição ao longo dos anos no Senado.

Medidas incluem corte drástico em vagas para refugiados, com reservas para sul-africanos brancos Afrikaners. O Departamento de Estado planeja telegramas adicionais para América Latina e outras regiões.

O documento lista 12 pontos de discussão, como proteção contra deslocamento social, agressão sexual e colapso da lei causado por migração em massa. Também alerta para islamismo radical entre migrantes, ligado a incidentes antissemitas e anticristãos.

Sem dados específicos no telegrama, as instruções ecoam discursos de extrema-direita europeia. Diplomatas devem registrar censura a esses grupos em relatórios de direitos humanos.

Trump apoia imigração de trabalhadores altamente qualificados, apesar das restrições gerais.

Via InfoMoney

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