O Banco Central deixou de usar blockchain nos testes do Drex, moeda digital brasileira. Relatório do BIS indica que o Pix, com adoção acima de 90%, pode ter influenciado essa mudança.
No Brasil, Pix atende varejo com eficiência e baixo custo. Assim, Drex migra para liquidação de grandes pagamentos e títulos no atacado.
O Banco Central praticamente abandonou o uso de blockchain nos testes do projeto piloto do Drex, a moeda digital real considerada a CBDC mais avançada até então. Esse Fim do Drex em sua forma original pode ter ligação direta com o sucesso do Pix.
Uma publicação recente do BIS, o Banco de Compensações Internacionais, sugere essa conexão. O Pix, lançado em novembro de 2020, conquistou mais de dois terços da população adulta brasileira em menos de um ano. Hoje, ultrapassa 90% dos usuários.
Os pagamentos pessoa a pessoa saem de graça. Para comerciantes, o custo médio fica em 0,22%, contra 2,1% dos cartões de crédito. Esses números mostram eficiência que resolve demandas do varejo diário.
Em outros países, como EUA e União Europeia, cheques e dinheiro em espécie ainda dominam. Transferências eletrônicas limitam-se a casos específicos. Por isso, CBDCs ganham tração lá, com ideias de tokenizar dinheiro via blockchain para rapidez e baixo custo.
No Brasil, Pix, TED e DOC já atendem bem o varejo. Isso fecha espaço para o Drex no uso cotidiano da população. O piloto migrou para atacado, focando liquidação de pagamentos, títulos e trocas variadas.
Relatório do BIS destaca como o Pix acelerou essa mudança, priorizando soluções para grandes operações em vez de retail.
Fique de olho em atualizações do Banco Central sobre o real digital.
Via Money Times