A atividade industrial na Ásia enfraqueceu em novembro, com PMIs revelando retrações na China, Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Na China, maior potência manufatureira, a produção atingiu mínimo em quatro meses devido a estoques altos e demanda fraca.
O Sudeste Asiático, como Indonésia, Vietnã e Malásia, mostrou expansão. Apesar de acordos comerciais com os EUA trazerem alguma clareza, não reavivaram pedidos significativamente, prolongando incertezas com tarifas.
A atividade industrial na Ásia registrou enfraquecimento em novembro, com demanda fraca prolongando quedas na produção. Índices de PMIs divulgados nesta segunda-feira (1) revelaram cenários mistos na região.
China, Japão, Coreia do Sul e Taiwan apontaram retrações. Já o Sudeste Asiático, em geral, mostrou expansão.
Na China, maior potência manufatureira global, o PMI privado indicou contração novamente. Isso veio após dado oficial de Pequim registrar queda pelo oitavo mês seguido, ainda que mais lenta. Zichun Huang, da Capital Economics, notou pouca variação no movimento de contêineres nos portos. Estoques altos limitaram a produção, que atingiu mínimo em quatro meses. Preços de saída subiram pouco, sinalizando deflação persistente.
Empresas asiáticas lidam com incertezas de tarifas impostas por Donald Trump. Acordos com Japão, Coreia do Sul e alívio com China trouxeram alguma confiança, mas ajustes continuam.
No Japão, novos pedidos caíram, marcando desaceleração de dois anos e meio. Fatores incluem negócios globais fracos, orçamentos apertados e investimentos contidos. Gastos corporativos em fábricas cresceram 2,9% no terceiro trimestre, mas desaceleraram.
A Coreia do Sul contraiu pelo segundo mês, apesar de acordo comercial com EUA trazer clareza. Exportações subiram pelo sexto mês, com recorde em chips e avanço automotivo.
Taiwan viu queda mais lenta. Indonésia, Vietnã e Malásia expandiram.
Avanços comerciais com EUA não reavivaram pedidos de forma significativa.
Via Money Times