Aura Minerals adquire 100% da Mineração Serra Grande por US$ 76 milhões

Aura Minerals (AURA33) adquire 100% da Mineração Serra Grande em Crixás (GO) por US$ 76 milhões da AngloGold. Mina com histórico de 3 mi onças de ouro planeja expansão.
02/12/2025 às 07:03 | Atualizado há 3 semanas
               
Aquisição da Mineração Serra Grande
Aura Minerals (AURA33) adquire 100% da Mineração Serra Grande, dona de mina de ouro. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Aura Minerals (AURA33) anunciou a aquisição de 100% da Mineração Serra Grande S.A., localizada em Crixás, Goiás, por US$ 76 milhões pagos à AngloGold Ashanti. Há pagamentos adicionais diferidos de 3% sobre retornos futuros.

A mina opera em um dos principais greenstone belts do Brasil e produziu mais de 3 milhões de onças de ouro desde 1998. Em 2024, registrou 80 mil onças. A Aura planeja recuperar produção, reduzir diluição e investir em recursos minerais.

Aura Minerals (AURA33) divulgou a Aquisição da Mineração Serra Grande, comprando 100% da Mineração Serra Grande S.A. A mina de ouro fica em Crixás, Goiás.

O negócio custa US$ 76 milhões, pagos à AngloGold. Há ainda pagamentos diferidos de 3% sobre os retornos líquidos de fundição da produção futura, baseados nos Recursos Minerais atuais. Esses valores saem trimestralmente.

A mina está em um dos principais greenstone belts do Brasil. Desde 1998, produziu mais de 3 milhões de onças de ouro. O pico foi 193 mil onças em 2006.

Em 2024, a produção chegou a 80 mil onças de ouro. No ano anterior, foram 86 mil onças, sob gestão da AngloGold.

A Aura planeja recuperar a produção, cortar diluição e melhorar eficiência. A empresa vai investir em mais Recursos e Reservas. Tudo segue os padrões de segurança e sustentabilidade da cultura Aura 360, segundo o presidente Rodrigo Barbosa.

A operação inclui três minas subterrâneas mecanizadas e uma a céu aberto. A planta metalúrgica processa até 1,5 milhão de toneladas por ano.

BofA Securities assessorou financeiramente a Aura. Demarest Advogados cuidou do direito brasileiro, e Gowling WLG (UK) LLP, do direito inglês.

Via Money Times

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