- A produção industrial no Brasil registrou alta de apenas 0,1% em outubro de 2024 em relação a setembro, com queda de 0,5% ante outubro de 2023, segundo o IBGE.
- O objetivo da notícia é destacar a perda contínua de ritmo na indústria, com desempenhos variados entre os 25 setores pesquisados.
- O impacto inclui projeções modestas de crescimento para 2025 (0,5% a 1,3%), pressionadas por juros altos na Selic a 15%, estoques elevados e tarifas externas.
- Resiliência no emprego é notada, mas investimentos são limitados por condições monetárias restritivas.
A Produção industrial no Brasil registrou alta de apenas 0,1% em outubro ante setembro, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça. Comparado a outubro de 2024, houve queda de 0,5%. Isso reforça a perda de ritmo observada desde setembro passado, com o Banco Central elevando a Selic para 15%.
O avanço veio de 12 dos 25 ramos pesquisados. Indústrias extrativas subiram 3,6%, veículos automotores 2% e produtos alimentícios 0,9%. Esses foram os principais impulsionadores.
A manufatura, porém, caiu 0,6%. Bens de capital cresceram 1%, duráveis 2,7% (com eletrônicos +4% e veículos +2%), semi e não duráveis 1% (alimentícios acumulam +5,5% em quatro meses). Intermediários recuaram 0,8%, afetados por derivados de petróleo.
Projeções para 2025 indicam expansão modesta. Inter estima 0,5%, XP 1% este ano e 1,3% em 2026, C6 Bank próximo a 1%, PicPay 0,9%. Fatores como juros altos, estoques elevados e tarifas americanas pesam no setor.
Economistas notam resiliência no emprego e renda, mas condições monetárias restritivas limitam investimentos. Goldman Sachs vê suporte em transferências fiscais e políticas industriais, apesar dos desafios.
Bradesco projeta PIB estável no quarto trimestre e +2% em 2025. A trajetória sugere volatilidade, com acomodação geral.
Via InfoMoney