XP intensifica supervisão sobre assessores e consultores de investimentos

XP estabelece regras rígidas para assessores, com monitoramento mensal e metas claras para consultoria.
04/12/2025 às 21:01 | Atualizado há 53 minutos
               
Controle sobre assessores
XP intensifica fiscalização sobre assessores e consultores de investimento. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A XP implementou um controle rigoroso sobre seus assessores e consultores de investimentos. Agora, eles precisam seguir três indicadores principais: aderência aos portfólios recomendados, frequência no contato com clientes e escolha correta do modelo de cobrança, seja fee fixo ou transacional.

O monitoramento é feito mensalmente, e assessores que não cumprem as exigências são notificados, podendo enfrentar multas ou desligamento. A empresa busca alinhar serviços às metas internas e garantir portfólios adequados ao perfil dos investidores.

A XP implementou um Controle sobre assessores e consultores de investimentos ao estabelecer critérios claros para o desempenho desses profissionais. Agora, eles devem seguir três indicadores principais: a aderência aos portfólios recomendados, a frequência de contato com os clientes e a escolha adequada do modelo de cobrança, seja com fee fixo ou transacional. O objetivo é alinhar as práticas às metas da empresa e garantir a adequação das carteiras ao perfil dos investidores.

O modelo de fee fixo, que representa atualmente 21% da custódia da XP, deve crescer para mais de 50% em até dez anos. Esse sistema prevê a cobrança de um valor fixo pela assessoria, com o repasse dos rebates para os clientes. Já o modelo transacional remunera a assessoria via rebate e é mais indicado para investidores que operam menos.

O monitoramento desses indicadores é mensal e rigoroso. Assessores que não se enquadram são notificados e precisam justificar ou corrigir o comportamento, sob risco de multas ou até desligamento da empresa. “Não dá para contar com o bom senso”, afirmou um dos diretores da XP.

Além disso, a XP integrou as carteiras do varejo e private sob a condução do CIO Artur Wichmann, que definiu portfólios com alocações baseadas no orçamento de risco de cada cliente, excluindo investimentos alternativos para perfis conservadores.

Sobre a distribuição de CDBs, a XP mantém critérios rigorosos, exigindo conformidade com o Banco Central, auditoria das Big Four e rating internacional. A instituição evita suspender vendas sem análises técnicas detalhadas para não comprometer a estabilidade do sistema.

Via Brazil Journal

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