O PIB do Brasil cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, segundo o IBGE. A indústria avançou 0,8%, mas a desaceleração acumulada no ano é preocupante.
A CNI ressalta que a alta da taxa Selic e a demanda interna enfraquecida influenciam negativamente o ritmo econômico. O aumento das importações também dificulta a recuperação.
Investimentos recuaram levemente, indicando desafios para ampliar a capacidade produtiva. Esse quadro aponta para riscos no crescimento da economia e exige atenção às próximas análises econômicas.
O PIB do terceiro trimestre do Brasil mostrou um crescimento de apenas 0,1%, segundo o IBGE. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou que esse número indica uma desaceleração preocupante, especialmente para o setor industrial. Apesar da indústria ter crescido 0,8% entre julho e setembro, o avanço acumulado em 12 meses caiu de 3% para 1,8%.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que a alta da taxa básica de juros ainda não refletiu completamente na economia, o que pode levar a uma perda adicional de ritmo. Ele também mencionou que a demanda interna mais fraca e o aumento das importações complicam o cenário para os próximos meses.
A CNI ressaltou que a taxa Selic elevada está freando o crescimento econômico, contribuindo para a queda nas concessões de crédito. Outro ponto considerado importante é o resultado do investimento como proporção do PIB, que recuou de 17,4% para 17,3%, evidenciando dificuldades na ampliação da capacidade produtiva no curto prazo.
Esses dados apontam para desafios que podem afetar o desempenho econômico no futuro próximo, com impactos diretos no ritmo da indústria e dos investimentos que sustentam o crescimento. A situação exige atenção aos indicadores econômicos nas próximas atualizações.
Via Money Times