Empresas que saíram da B3 em 2025: entenda o movimento no mercado brasileiro

Confira as principais empresas que deixaram a B3 em 2025 e os motivos por trás da saída do mercado acionário brasileiro.
05/12/2025 às 07:03 | Atualizado há 20 horas
               
Saída de empresas da B3
2025 registrou forte onda de OPAs, destacando fechamento de capital no Brasil. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Em 2025, a B3 registrou a saída de pelo menos dez empresas, influenciada por fatores como juros altos, múltiplos baixos e os custos de manter o capital aberto. Controladores optaram por retomar o controle total, fechando o capital de suas companhias.

Além disso, grupos estrangeiros adquiriram participações importantes em ativos estratégicos diante dos valuations em baixa. Exemplos incluem Santos Brasil, ClearSale e Serena Energia, além de movimentos como a saída da Neoenergia e Carrefour Brasil.

No setor de agronegócio, BRF e JBS tomaram rumos distintos para deixar a bolsa, impactando a liquidez e diversidade do mercado brasileiro. Investidores também observam possíveis novas deslistagens, o que reforça os desafios do mercado local.

O ano de 2025 registrou uma expressiva saída de empresas da B3, com ao menos dez companhias deixando a bolsa brasileira. Esse movimento foi impulsionado por juros elevados, múltiplos baixos e os custos para manter uma empresa aberta no mercado acionário.

Esses fatores levaram controladores a retomarem o controle total de suas empresas, fechando o capital. Além disso, grupos estrangeiros aproveitaram os valuations deprimidos para adquirir participações relevantes em ativos estratégicos no Brasil. Alguns exemplos são Santos Brasil, ClearSale, Serena Energia e Wilson Sons.

A Neoenergia também anunciou sua retirada após a oferta da espanhola Iberdrola por R$ 32,50 por ação. Da mesma forma, o Carrefour Brasil saiu do pregão por decisão da controladora francesa, buscando unificar a governança em nível global. A Eletromídia foi incorporada pela Globo, encerrando sua jornada na bolsa iniciada em 2021.

No agronegócio, BRF e JBS seguiram caminhos diferentes para deixar a B3. A BRF se integrou à Marfrig, eliminando a necessidade de capital aberto separado. Já a JBS migrou para o mercado americano, buscando múltiplos melhores e maior liquidez, o que diminuiu ainda mais a participação desse setor na bolsa brasileira.

Investidores observam que, além dos casos concretos, empresas como Gol e Banco Pan podem anunciar próximas deslistagens, em meio a reorganizações societárias e ofertas públicas.

Esse cenário evidencia desafios para o mercado local em reter grandes empresas, impactando a liquidez e diversidade da bolsa.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.