A Argentina confirmou o leilão de um título em dólares com vencimento para 30 de novembro de 2029, marcado para 10 de dezembro. O título “Bonar” oferece um cupom de 6,50% e está sujeito à legislação nacional, conforme informado pelo Ministério da Economia.
O governo do presidente Javier Milei busca recuperar a confiança dos investidores e fortalecer as reservas internacionais, que foram desgastadas por anos de déficits e afastamento dos mercados financeiros globais. A operação faz parte de uma estratégia para renovar a dívida sem prejudicar as reservas do Banco Central.
Apesar das dificuldades financeiras recentes, incluindo vencimentos significativos em 2026, a recente vitória eleitoral do partido de Milei elevou o interesse pelo mercado financeiro argentino, refletindo em menores taxas de juros para os títulos em dólar.
A Argentina confirmou nesta sexta-feira o leilão de título na Argentina em dólares, com vencimento em 30 de novembro de 2029. A operação, marcada para 10 de dezembro, envolve o título chamado “Bonar”, que oferece um cupom de 6,50% e está sujeito à legislação nacional, segundo o Ministério da Economia.
O governo do presidente Javier Milei tem como meta recuperar a confiança dos investidores e fortalecer as reservas internacionais, que foram desgastadas após anos de déficits e exclusão dos mercados financeiros globais.
Desde que assumiu em 2023, Milei prioriza o acesso a financiamentos internacionais. Empresas e províncias argentinas também vêm buscando o mercado financeiro à medida que a percepção dos investidores melhora.
Apesar disso, a Argentina ainda figura entre os países com maior índice de inadimplência ao redor do mundo. O anúncio do leilão de título na Argentina ocorre em um momento delicado, com compromissos financeiros que totalizam cerca de US$ 4,5 bilhões a serem pagos no início de 2026. Além disso, há vencimentos em dezembro que somam aproximadamente 40 bilhões de pesos (cerca de US$ 27,68 milhões).
O Ministério informou que o leilão integra uma estratégia para refinanciar a dívida em dólares sem prejudicar a folga financeira do banco central. A expectativa é ampliar os objetivos financeiros para quitação destes vencimentos, preservando as reservas líquidas da autoridade monetária.
A recente vitória do partido de Milei nas eleições legislativas de outubro aumentou o interesse dos investidores na dívida argentina, refletindo-se em queda nas taxas de juros dos títulos em dólar.
Via Money Times