O núcleo do índice PCE, principal indicador da inflação de consumo nos EUA, subiu 0,2% em setembro, alinhado às previsões do mercado. Essa medida exclui preços voláteis como alimentos e energia, mostrando a tendência central dos preços.
O índice total PCE apresentou alta de 0,3% no mês e 2,8% em 12 meses. A divulgação atrasou devido à paralisação governamental americana, mas os dados não devem influenciar as decisões do Federal Reserve na próxima reunião.
O aumento moderado dos gastos dos consumidores indica uma desaceleração econômica fruto do mercado de trabalho mais fraco e do aumento do custo de vida. O consumo, que representa a maior parte da economia dos EUA, sofre impacto diferente entre famílias de alta renda e as de menor poder aquisitivo.
O núcleo do índice PCE, principal indicador da inflação do consumo nos EUA, subiu 0,2% em setembro, segundo dados do Departamento de Comércio divulgados nesta sexta-feira (5). Na comparação anual, o aumento foi de 2,8%, alinhado às estimativas do mercado. Essa medida exclui preços de alimentos e energia, que costumam ser voláteis.
O índice PCE total apresentou alta mensal de 0,3% e anual de 2,8%, confirmando previsões de economistas. A divulgação do relatório foi postergada por conta da paralisação governamental que durou 43 dias, a mais longa da história dos EUA.
O Federal Reserve acompanha o índice PCE para ajustar a política monetária. Apesar do atraso, os dados divulgados provavelmente não influenciarão a decisão sobre a taxa de juros na próxima reunião, já que o mercado prevê um corte de 0,25 ponto percentual.
Os gastos dos consumidores americanos tiveram um leve aumento de 0,3% em setembro, apontando uma redução no ritmo de crescimento da economia no fim do terceiro trimestre. O mercado de trabalho mais fraco e a elevação do custo de vida influenciaram essa desaceleração.
O consumo representa mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Nos últimos meses, o aumento nos gastos vinha sendo impulsionado principalmente por famílias de alta renda, beneficiadas pela valorização no mercado de ações.
Por outro lado, famílias de renda média e baixa sentem o peso das tarifas impostas sobre importações, que têm pressionado os preços. Algumas empresas têm amenizado o impacto absorvendo os custos ou utilizando estoques durante a implementação das tarifas.
Via InfoMoney