Os preços ao produtor no Brasil caíram 0,48% em outubro, marcando a nona queda mensal seguida, segundo o IBGE. No acumulado dos 12 meses, o índice recuou 1,82%. Essa diminuição foi influenciada principalmente por setores como alimentos, produtos químicos, metalurgia e refino de petróleo.
Entre as atividades que registraram redução, destacam-se os produtos químicos e calçados, além do impacto negativo do açúcar VHP, leite e carne bovina fresca. A baixa na demanda e a safra da cana-de-açúcar são fatores decisivos para essa tendência.
O Índice de Preços ao Produtor mede a variação dos preços na saída das fábricas, considerando diversos setores da economia. Essa sequência de quedas sinaliza mudanças importantes nos custos de produção e pode afetar preços ao consumidor final.
Os preços ao produtor no Brasil recuaram 0,48% em outubro, completando a nona queda mensal consecutiva, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse desempenho, o índice acumulado dos últimos 12 meses caiu 1,82%. Em setembro, o índice já havia registrado queda de 0,24% em relação ao mês anterior.
Das 24 atividades analisadas, 11 apresentaram redução nos preços na comparação mês a mês. Entre elas, destacam-se os outros produtos químicos (-2,00%) e calçados e produtos de couro (-1,60%). O IBGE aponta que a maior influência negativa veio dos setores de alimentos (-0,36 ponto percentual), produtos químicos (-0,16 p.p.), metalurgia (0,11 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (-0,09 p.p.).
Os alimentos tiveram queda pelo sexto mês seguido, com recuo de 1,47%, devido principalmente à baixa no preço do açúcar VHP, reflexo da safra da cana-de-açúcar. Além disso, os preços do leite e da carne bovina fresca também impactaram negativamente o índice. O leite caiu em razão da maior captação nas regiões produtoras, enquanto a carne bovina sofreu com menor demanda e descontos pontuais, segundo o gerente de análise do IBGE, Alexandre Brandão.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a variação dos preços dos produtos na saída da fábrica, sem considerar impostos e frete, abrangendo setores extrativos e industriais.
Via Forbes Brasil
