Anacondas gigantes mantiveram seu tamanho por 12 milhões de anos na Venezuela

Estudo revela que anacondas da Venezuela mantêm o tamanho impressionante por 12 milhões de anos.
05/12/2025 às 20:41 | Atualizado há 3 horas
               
Anacondas gigantes da Venezuela
Tartarugas de terror sobrevivem intactas, enquanto gigantes do passado sumiram. (Imagem/Reprodução: Super)

Um estudo recente analisou fósseis de anacondas gigantes encontrados no norte da Venezuela, indicando que esses répteis já atingiam cerca de 5,2 metros há 12,4 milhões de anos. Essas serpentes mantiveram um tamanho similar ao dos exemplares atuais, que podem chegar a 7 metros.

A pesquisa foi baseada em 183 vértebras fossilizadas da região de Urumaco, onde há registros de grandes répteis sul-americanos. Apesar da extinção de outras espécies gigantes no Mioceno, as anacondas conservaram seu porte graças a um ambiente favorável.

Os cientistas ainda estudam os motivos para essa estabilidade do tamanho ao longo do tempo, considerando fatores como predadores e disponibilidade de alimento. O ambiente das várzeas e rios amazônicos continua a garantir presas para sustentar o metabolismo das sucuris atuais.

Um estudo recente revela que as Anacondas gigantes da Venezuela mantiveram seu tamanho impressionante por cerca de 12,4 milhões de anos. Pesquisadores analisaram fósseis encontrados no norte venezuelano, indicando que essas serpentes já atingiam cerca de 5,2 metros desde o início do registro fóssil, tamanho semelhante aos atuais espécimes que podem chegar até sete metros.

A pesquisa se baseou em 183 vértebras fossilizadas, recuperadas na região de Urumaco, conhecida por sua riqueza em fósseis de grandes répteis sul-americanos. Essas vértebras serviram para estimar o comprimento total desses répteis, que, assim como as sucuris modernas, podem ter mais de 300 vértebras.

Embora o Mioceno, período em que viveram essas serpentes, fosse marcado por animais gigantes, como o crocodilo Purusaurus e a tartaruga Stupendemys, que desapareceram com a mudança climática, as sucuris persistiram sem perder seu tamanho.

Os cientistas ainda não identificaram exatamente por que manteram esse porte por tanto tempo. Nem mudanças nos predadores, nem a disponibilidade de alimento parecem ser decisivos. Ambientes atuais como várzeas e grandes rios amazônicos continuam a oferecer presas suficientes para manter o metabolismo dessas serpentes em grandes dimensões.

O estudo utilizou também uma técnica chamada “reconstrução do estado ancestral”, comparando características de espécies atuais para inferir o tamanho dos seus antepassados e confirmou que as sucuris do passado já mediam entre quatro e cinco metros.

Via Super

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