Na última sexta-feira, o Ibovespa recuou 4,30%, fechando em 157.378,98 pontos, sua pior marca desde fevereiro de 2021, após repercussão política no mercado.
O indicador chegou a atingir mais de 165 mil pontos durante o dia, mas caiu ao longodo do pregão, refletindo incertezas com a indicação de Flávio Bolsonaro à presidência em 2026.
Essa instabilidade também impactou o dólar, que ultrapassou R$ 5,40, apontando alta de 2,34%, influenciando investidores e aumentando a volatilidade financeira no Brasil.
Na última sexta-feira (5), o mercado financeiro brasileiro enfrentou uma forte reação, com o Ibovespa desaba com noticiário político. O principal índice da bolsa recuou 4,30%, fechando em 157.378,98 pontos, seu pior resultado desde fevereiro de 2021, quando caiu 7,09%. A queda ocorreu após a confirmação de que o senador Flávio Bolsonaro foi escolhido pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, como candidato à Presidência em 2026.
O Ibovespa chegou a atingir um recorde histórico durante o dia, passando dos 165 mil pontos, mas voltou a despencar. No momento mais negativo, atingiu 157.006,61 pontos. Com isso, o índice acumulou uma queda de 1,01% na primeira semana de dezembro, mesmo com alta de 30,91% no ano. O volume financeiro operado foi de quase R$ 41 bilhões.
Esse cenário gerou impacto também na cotação do dólar, que subiu acima de R$ 5,40, com alta de 2,34%, o maior avanço percentual desde outubro. A indicação de Flávio Bolsonaro como candidato foi vista pelo mercado como um fator que enfraquece alianças na direita, prejudicando o favoritismo do governador Tarcísio de Freitas na disputa contra o presidente Lula.
O aumento do dólar ocorreu apesar do recuo da moeda americana no exterior, onde investidores aguardam cortes nos juros pelo Fed. A instabilidade política aumentou a incerteza para investidores e influenciou diretamente na volatilidade do câmbio e do principal índice da bolsa brasileira.
Via Forbes Brasil