Vacina Butantan-DV é a primeira do mundo em dose única contra a dengue

Butantan-DV é a primeira vacina do mundo em dose única contra a dengue, aprovada pela Anvisa em 2025.
06/12/2025 às 08:41 | Atualizado há 5 horas
               
Vacina contra a dengue
Vacina inovadora, fruto de décadas de pesquisa, supera as atuais opções. (Imagem/Reprodução: Super)

A vacina Butantan-DV, aprovada pela Anvisa em 2025, é a primeira no mundo que protege contra a dengue com apenas uma dose. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, ela imuniza contra os quatro sorotipos da doença, reduzindo casos graves.

No Brasil, a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e provoca surtos que desafiam o sistema público de saúde. A Butantan-DV simplifica as campanhas de vacinação com vírus vivo atenuado e segurança para quem não teve dengue antes.

Estudos clínicos mostraram eficácia de 74,7% e proteção de 91,6% contra formas graves. Produzida nacionalmente, ajuda a diminuir hospitalizações e mortes, fortalecendo a prevenção da dengue no país.

A Vacina contra a dengue Butantan-DV, aprovada pela Anvisa em novembro de 2025, é a primeira do mundo que necessita de apenas uma dose para imunizar contra a doença. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, essa vacina oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue, reduzindo significativamente a ocorrência de quadros graves.

O vírus da dengue circula no Brasil há décadas, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e provoca surtos regulares que exigem muito do sistema público de saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram 1,6 milhão de casos prováveis em 2025 e uma redução nos óbitos em relação ao ano anterior.

Diferentemente de outras vacinas, como a QDENGA da Takeda, que requer duas doses, a Butantan-DV usa vírus vivo atenuado e funciona com apenas uma aplicação, simplificando campanhas de vacinação e aumentando a cobertura. Ela também é segura para pessoas sem infecção prévia, o que supera limitações da vacina Dengvaxia.

Os estudos clínicos, envolvendo cerca de 16 mil voluntários, indicaram eficácia geral de 74,7% e proteção de 91,6% contra formas graves em adolescentes e adultos. Os efeitos colaterais foram leves e moderados, como cefaleia e fadiga.

A produção nacional da vacina reforça a autonomia sanitária brasileira, enquanto seu uso, aliado a medidas de controle do mosquito e vigilância, fortalece a prevenção das arboviroses. A vacina não elimina a transmissão, mas reduz hospitalizações e mortes, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde.

Essa conquista representa um passo importante para enfrentar a dengue, especialmente diante do aumento das arboviroses no país e na América Latina.

Via Super

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