A venda de cimento no Brasil cresceu 4,1% em novembro de 2023, atingindo 5,54 milhões de toneladas, segundo dados da Snic. Quase todas as regiões apresentaram avanço, exceto o Sul, que manteve estabilidade.
No acumulado do ano, o setor teve aumento de 3,6% nas vendas até novembro, com 62,1 milhões de toneladas comercializadas. A média diária também subiu 4,6% em novembro, em relação ao mês anterior.
Apesar do cenário econômico desafiador, o programa Minha Casa, Minha Vida e investimentos em infraestrutura são apontados pela Snic como fatores que devem manter a demanda por cimento em alta no próximo ano.
A venda de cimento no Brasil cresceu 4,1% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, atingindo 5,54 milhões de toneladas, segundo dados da associação de fabricantes Snic. Apesar disso, o volume ficou abaixo das 6,3 milhões de toneladas vendidas em outubro. O aumento foi observado em quase todas as regiões, exceto no Sul, onde a comercialização se manteve estável, com 924 mil toneladas.
No acumulado de janeiro a novembro, o setor registrou 62,1 milhões de toneladas vendidas, o que corresponde a uma alta de 3,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em novembro, a média diária de venda por dia útil foi de 263,9 mil toneladas, cerca de 4,6% superior ao mês anterior.
O Snic ressalta que o desempenho do mercado é condicionado por um cenário macroeconômico desafiador, marcado por altos juros, dificuldades no crédito, inadimplência e endividamento das famílias. Mesmo assim, a associação considera favorável o avanço das regras do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que estimulam financiamentos e investimentos em infraestrutura.
De acordo com Paulo Camillo Penna, presidente do Snic, os progressos nas obras do programa e os investimentos em infraestrutura terão papel importante para manter a demanda por cimento no próximo ano, influenciando o desempenho do mercado e do setor de construção civil.
Via Money Times
