A última reunião do Copom em 2025 deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, sem previsão de cortes imediatos. O foco está na estabilidade da política monetária para garantir a convergência da inflação.
O comunicado oficial deve reforçar que a taxa atual está alinhada ao controle inflacionário e que não há expectativa de redução em curto prazo. As projeções indicam cautela, apesar da inflação ter sido revisada para baixo.
Mercados internacionais acompanham decisões do Fed, que podem influenciar a economia brasileira. O Copom mantém postura conservadora em 2025, preparado para ajustes conforme dados econômicos futuros.
A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025 deve manter a taxa Selic em 15% ao ano, sem previsão clara de redução imediata. O foco está nas projeções para 2026, quando o Copom pode sinalizar a manutenção dos juros altos por um período prolongado para garantir a convergência da inflação.
Segundo a expectativa, o comunicado oficial reafirmará que a Selic atual está alinhada com os objetivos de controle inflacionário, sinalizando riscos de que a inflação permaneça acima da meta. A palavra “bastante” deve ser mantida no texto para indicar que o corte dos juros não deve ocorrer já em janeiro, evitando especulações prematuras.
As projeções para a inflação entre 2025 e 2028 foram revisadas para baixo, mas ainda acima dos 3%, exigindo cautela na política monetária. Apesar disso, a desaceleração da inflação e o crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) abrem espaço para uma possível revisão do tom do Copom nas próximas reuniões.
No cenário global, os mercados aguardam a decisão do Federal Open Market Committee (Fomc) e os juros do Fed Funds, esperados entre 3,50% e 3,75%, influenciando o ambiente financeiro internacional. No Brasil, o IPCA de novembro é projetado em 0,20%, levemente acima do mês anterior.
Assim, o Copom deve manter uma postura conservadora, sinalizando continuidade da política monetária rígida, mas preparada para ajustes conforme a evolução dos indicadores econômicos.
Via Forbes Brasil