O presidente Lula e o venezuelano Nicolás Maduro realizaram uma conversa telefônica no dia 21 de novembro. Foi o primeiro contato direto desde as eleições venezuelanas rejeitadas pelo Brasil por suspeitas de fraude.
A ligação tratou da situação política e social no Caribe e na América do Sul, com foco na busca por pacificação regional. O diálogo ocorre em meio à pressão dos Estados Unidos, liderados por Donald Trump, que exige a saída de Maduro.
Essa iniciativa mostra o interesse do Brasil em mediar o conflito. Apesar da não oficialização da reeleição de Maduro pelo Brasil, a conversa reflete uma postura pragmática diante da crise política na Venezuela e seu impacto na estabilidade regional.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma ligação telefônica com o presidente venezuelano Nicolás Maduro no dia 21 de novembro. Esta foi a primeira conversa direta entre os dois desde antes da eleição venezuelana no ano passado, cujo resultado foi rejeitado pelo governo brasileiro por suspeitas de fraude. A troca de mensagens focou na situação política e social do Caribe e da América do Sul, incluindo a busca por pacificação na região.
O telefonema ocorre em meio a intensas pressões dos Estados Unidos sobre a Venezuela, liderados pelo então presidente Donald Trump, que defende a saída de Maduro do poder com medidas coercitivas ao país vizinho. Lula já ofereceu-se para atuar como mediador entre os Estados Unidos e a Venezuela, mas o governo norte-americano ainda não respondeu ao convite.
Essa iniciativa demonstra o interesse do Brasil em estreitar diálogo diplomático numa conjuntura regional conturbada. A reeleição de Maduro não é reconhecida oficialmente pelo governo brasileiro, o que ressalta as tensões políticas existentes entre os países e seus aliados.
A conversa rápida entre os presidentes sinaliza um movimento pragmático em meio a um cenário de pressão internacional e de crises políticas. A situação na Venezuela segue sendo um tema delicado nas relações sul-americanas e internacionais, com impactos diretos na estabilidade e na cooperação regional.
Via Money Times