A produtividade da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil registrou uma queda de 4,9% na safra 2025/26 na comparação com o ciclo anterior, segundo dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). A média de produção ficou em 74,7 toneladas por hectare, afetada pelo clima seco em 2024 e pelos incêndios que prejudicaram áreas produtoras importantes.
Além da quantidade, a qualidade da cana também sofreu variações. O indicador ATR (Açúcar Total Recuperável) caiu 0,9%, chegando a 136,1 kg por tonelada, indicando redução na eficiência da matéria-prima para açúcar e etanol. Apesar disso, houve melhora pontual em novembro, com alta de produtividade e ATR.
O cenário climático adverso segue sendo um desafio para o maior polo produtor mundial de açúcar, com reflexos diretos na cadeia sucroenergética brasileira, comprometendo rendimento e eficiência na produção.
A produtividade da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil apresentou uma queda acumulada de 4,9% na safra 2025/26 na comparação com o período anterior, segundo dados recentes divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). A média de produção ficou em 74,7 toneladas por hectare, refletindo impactos adversos no clima, especialmente pelo tempo seco enfrentado em 2024 e pelas ocorrências de incêndios que afetaram áreas importantes para o setor.
O indicador Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana quanto à conversão em açúcar e etanol, também sofreu redução, caindo 0,9% e atingindo 136,1 kg por tonelada de cana no acumulado da safra, mostrando uma leve perda em eficiência do produto.
Apesar desse desempenho geral, os números mensais trazem detalhes mais específicos: em novembro, a produtividade media cresceu 0,7%, chegando a 63,3 toneladas por hectare, enquanto o ATR avançou 8,6%, alcançando 134,3 kg/t. Estes números indicam uma recuperação pontual no final do ciclo de produção.
O CTC já havia notificado em outubro um aumento de 4,3% da produtividade em relação ao mesmo mês do ano anterior, chegando a 64,6 toneladas por hectare em um momento anterior da safra.
O cenário destaca o desafio climático enfrentado pela maior região produtora e exportadora mundial de açúcar, afetando a eficiência e o rendimento da cana-de-açúcar, com consequências diretas no setor sucroenergético brasileiro.
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