B3 aprova recompra de ações, autoriza equity swap e apresenta projeções para 2026

B3 anuncia recompra de até 230 milhões de ações e contratos de equity swap com previsão financeira até 2026.
12/12/2025 às 21:21 | Atualizado há 20 horas
               
B3 aprova novo programa de recompra de ações em decisão do Conselho de Administração. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A B3 aprovou um novo programa de recompra de até 230 milhões de ações ordinárias, podendo cancelar, usar para remuneração ou manter em tesouraria. A recompra ocorrerá entre março de 2026 e fevereiro de 2027, por meio de instituições financeiras como BTG Pactual, XP e Itaú.

A empresa também autorizou contratos de equity swap para reduzir o impacto das oscilações dos preços das ações nos planos de remuneração. As projeções para 2025 e 2026 incluem despesas ajustadas entre R$ 2,3 bilhões e R$ 2,6 bilhões, além de investimentos de até R$ 350 milhões.

Essas ações visam equilibrar os investimentos e os retornos aos acionistas, mantendo a estabilidade financeira da B3 e respeitando a distribuição de lucros prevista entre 90% e 110%.

A B3 anunciou a aprovação de um novo programa de recompra de ações e a autorização para contratos de equity swap, decisões que fazem parte da gestão da estrutura de capital da empresa. O programa permite a compra de até 230 milhões de ações ordinárias, que podem ser canceladas, usadas em planos de remuneração ou mantidas em tesouraria. Atualmente, circulam cerca de 5,05 bilhões de ações da companhia e há 205,8 milhões em tesouraria.

A recompra será realizada entre março de 2026 e fevereiro de 2027, por meio de instituições financeiras, incluindo BTG Pactual, XP e Itaú. O valor reservado para essa operação não comprometerá pagamentos de dividendos obrigatórios nem obrigações com credores, com reservas de capital e lucro que somam mais de R$ 5,9 bilhões.

Além disso, a empresa autorizou contratos de equity swap com liquidação financeira para reduzir o impacto das oscilações do preço das ações sobre planos de remuneração referente a gestores e colaboradores, com exposição máxima equivalente a 17 milhões de papéis.

Em suas projeções para 2025 e 2026, a B3 espera despesas ajustadas entre R$ 2,3 bilhões e R$ 2,6 bilhões, somadas a investimentos (CAPEX) que podem alcançar R$ 350 milhões. A alavancagem financeira deverá se manter inferior a 2,2 vezes, e a distribuição de lucros será entre 90% e 110%.

Esses movimentos refletem a estratégia da B3 para equilibrar investimentos e retorno ao acionista, mantendo a estabilidade financeira.

Via Money Times

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