Cientistas identificaram uma nova espécie de sapo, o Brachycephalus lulai, em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O anfíbio foi encontrado na serra do Quiriri, região de mata atlântica preservada entre Santa Catarina e Paraná, e se destaca por seu tamanho reduzido e canto característico.
A área de ocorrência desse sapinho é restrita e protegida, com pesquisas que incluíram análises morfológicas, genéticas e bioacústicas. O estudo busca chamar a atenção para a importância da conservação de espécies vulneráveis em ambientes de altitude.
Para garantir a proteção dessas espécies, foi proposta a criação do Refúgio da Vida Silvestre Serra do Quiriri, unidade de conservação que abrange 6.600 hectares. Essa iniciativa visa preservar a biodiversidade local e evitar perdas ambientais significativas na mata atlântica.
Cientistas identificaram uma espécie inédita de sapo e a nomearam Brachycephalus lulai, em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sapo, encontrado na serra do Quiriri, localiza-se em uma das últimas áreas preservadas de mata atlântica entre Santa Catarina e Paraná. Esse anfíbio possui dimensões reduzidas, com fêmeas medindo cerca de 13 mm e machos, 8 mm.
O sapinho, reconhecido pelo seu canto característico, habita uma área restrita de aproximadamente 800 hectares. O estudo envolveu análises morfológicas, genéticas e bioacústicas de 32 indivíduos. Os pesquisadores identificaram que a espécie está agrupada dentro do gênero Brachycephalus, conhecido como “pingos-de-ouro”, que contém mais de 40 variantes, a maioria descrita nas últimas décadas.
A denominação em homenagem a Lula tem o objetivo de chamar a atenção para a conservação de espécies de altitude, especialmente aquelas com área de vida restrita e vulnerabilidade a mudanças ambientais. Por essa razão, o estudo propõe a criação do Refúgio da Vida Silvestre Serra do Quiriri, uma unidade de proteção ambiental de 6.600 hectares para proteger essa e outras espécies locais.
Os cientistas destacam que a preservação efetiva dessas espécies passa pela criação de áreas protegidas, um passo fundamental para evitar a perda da biodiversidade em regiões críticas da mata atlântica. O projeto conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário, voltada à conservação ambiental.
Via Folha de S.Paulo