Analistas consultados pelo Banco Central revisaram para baixo as projeções de inflação e da taxa Selic para 2026, segundo o último Boletim Focus. A taxa básica de juros deve permanecer em 15% no início do ano, com leve queda na previsão para o final de 2026, chegando a 12,13%.
As projeções para o IPCA também foram reduzidas, de 4,40% para 4,36% em 2025, e de 4,16% para 4,10% em 2026. O crescimento do PIB permanece estimado em 2,25% para 2025 e 1,80% para 2026, conforme o estudo.
O Banco Central destaca que manter a Selic estável por mais tempo é a estratégia para controlar a inflação, embora ainda não tenha definido quando serão feitos cortes na taxa. A ata do Copom, divulgada em breve, pode trazer mais detalhes sobre a política monetária.
Analistas consultados pelo BC (Banco Central) reduziram as projeções de inflação e também ajustaram para baixo a expectativa da taxa Selic para 2026, conforme apontado no último levantamento Focus divulgado nesta segunda-feira (15). A pesquisa indica que a taxa básica de juros deve continuar em 15% no início do ano, mas a mediana das previsões para o final de 2026 caiu de 12,25% para 12,13%.
As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também apresentaram redução. Para 2025, a projeção de alta passou de 4,40% para 4,36%. Já para o ano seguinte, a estimativa foi ajustada de 4,16% para 4,10%. Vale lembrar que o centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Apesar das mudanças, as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram estáveis, em 2,25% para 2025 e 1,80% para 2026. O Banco Central reforçou que a manutenção da Selic perto do patamar atual por um período prolongado é o caminho recomendado para trazer a inflação dentro da meta, sem indicar ainda quando poderá iniciar cortes na taxa.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para ser divulgada nesta terça-feira (16), pode trazer mais detalhes sobre a trajetória futura da política monetária e as estratégias adotadas para o controle dos preços.
Via Forbes Brasil