O Banco Safra revisou sua projeção para o Ibovespa, estimando o índice em 198 mil pontos ao final de 2026. Essa previsão leva em conta o início esperado de cortes na taxa de juros no Brasil, um ambiente externo mais estável e o afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
O banco estima uma valorização potencial de cerca de 23% em relação ao nível atual do índice, adotando um múltiplo preço/lucro de 9,3 vezes. A perspectiva é de um mercado acionário brasileiro em alta moderada, sem sinais tradicionais de euforia, indicando espaço para crescimento futuro.
Apesar dos riscos ligados à desaceleração global, à situação fiscal e ao cenário geopolítico, o Safra destaca o papel do Ibovespa como proteção contra a inflação no longo prazo. A estratégia recomendada foca em empresas com boa gestão e potencial de crescimento, como Gerdau, Rede D’or e Copel.
O Banco Safra revisou sua projeção para o Ibovespa, estimando o índice em 198 mil pontos ao final de 2026. Essa previsão considera o início esperado de cortes na taxa de juros no Brasil, um contexto externo mais estável e o afrouxamento monetário nos Estados Unidos. Além disso, o banco elevou o lucro por ação (LPA) do Ibovespa para 21.283 pontos em 2027.
O cálculo do preço-alvo usa um múltiplo preço/lucro (P/L) de 9,3 vezes, indicando uma valorização potencial de cerca de 23% em relação ao nível atual do índice. Para os analistas, a bolsa brasileira vive um bull market discreto, com poucos sinais tradicionais de euforia, o que sugere espaço para alta futura.
O cenário mundial favorece ativos em países emergentes, devido à desvalorização do dólar e à expectativa de crescimento moderado na economia global, com cortes adicionais de juros pelo Federal Reserve. O banco destaca o papel do Ibovespa na proteção contra a inflação no longo prazo, dado o crescimento expressivo de receita e lucro das empresas do índice na última década.
Apesar da maior volatilidade com as eleições, a Selic deve cair cerca de 3,5 pontos percentuais, para 11,5% ao ano em 2026, reforçando a perspectiva positiva para as ações. No cenário-base, o Safra recomenda foco em empresas com boa gestão, alavancagem controlada e potencial de crescimento, citando Gerdau, Rede D’or, Copel, Motiva e Telefônica entre as favoritas.
Riscos como desaceleração global, piora fiscal e ambiente geopolítico seguem no radar do banco.
Via Money Times