O relatório global da Bain & Company indica que a sustentabilidade voltou a ser prioridade estratégica em 2024. No Brasil, 74% dos executivos enxergam a inteligência artificial como um fator positivo para práticas sustentáveis.
Embora o uso da IA em sustentabilidade ainda esteja amadurecendo, com apenas 10% das empresas brasileiras considerando-se maduras, muitas estão em fase de testes e expandindo suas iniciativas. A pesquisa revela também que 32% dos executivos veem riscos elevados na aplicação da IA.
Setores como manufatura e tecnologia lideram a adoção da IA na sustentabilidade, enquanto consumo e varejo estão menos avançados. A tendência é que o envolvimento com IA cresça, promovendo competitividade e impacto ambiental positivo no Brasil.
O relatório global The Visionary CEO’s Guide to Sustainability, divulgado pela Bain & Company, mostra que a sustentabilidade retomou sua relevância estratégica em 2024 após uma queda em 2023. A análise, feita com mais de 35 mil CEOs de 150 grandes empresas, revela que o tema agora é visto além da regulação, integrando valor ao negócio.
No Brasil, 40% dos executivos consideram a inteligência artificial (IA) muito relevante para sustentabilidade, enquanto 54% avaliam sua contribuição como moderada. Em comparação, 69% dos CEOs nos Estados Unidos atribuem alta importância à tecnologia nesse contexto.
A maturidade no uso da inteligência artificial na sustentabilidade ainda é um desafio. No Brasil, só 10% das empresas se veem maduras nessa área, contra 21% nos EUA e 22% na Índia. Quase metade das brasileiras está em fase de testes, e uma boa parte já desenvolve iniciativas em escala.
Quanto à efetividade, apenas 12% acredita que seus projetos são muito eficazes, e 62% os classificam como moderadamente eficientes. Sobre riscos, 32% consideram que a aplicação de IA traz alto risco à sustentabilidade, acima da média global de 21%.
A pesquisa destaca ainda perfis variados entre as empresas brasileiras: 30% são retardatárias, 62% seguidores e 8% líderes. Setores como manufatura e tecnologia apresentam maior liderança, enquanto consumo e varejo têm mais retardatários.
Apesar dos desafios, o envolvimento crescente com IA na sustentabilidade tende a crescer, integrando competitividade e impacto socioambiental no Brasil.
Via TI Inside