Na terça-feira, 16 de dezembro, o mercado acompanha dados importantes dos Estados Unidos, como o relatório de empregos, taxa de desemprego de novembro e vendas no varejo de outubro.
A expectativa para o non farm payroll é uma criação de 51 mil vagas, queda em relação a outubro. A taxa de desemprego deve subir para 4,5%. As vendas no varejo indicam desaceleração, influenciando decisões sobre as taxas de juros em 2026.
A ata do Fomc revelou redução dos juros e divergências internas, com incerteza sobre manutenção ou alteração futura das taxas. Os contratos futuros apontam para uma sessão volátil nas bolsas, aguardando esclarecimentos econômicos.
Na terça-feira, 16 de dezembro, o mercado observa atentamente a divulgação de dados econômicos importantes nos Estados Unidos, incluindo o relatório de empregos não agrícolas, a taxa de desemprego de novembro e as vendas no varejo de outubro. A expectativa para o non farm payroll é a criação de 51 mil vagas, uma queda significativa em comparação com as 119 mil de outubro. A taxa de desemprego deve subir levemente para 4,5%, contra 4,4% em setembro.
As vendas no varejo devem apresentar desaceleração, com uma variação esperada de 0,1% no índice geral, abaixo dos 0,2% anteriores, e 0,2% no núcleo das vendas, abaixo dos 0,3% registrados anteriormente. Esses indicadores são decisivos para definir a trajetória das taxas de juros nos Estados Unidos a partir de 2026.
A recente reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), equivalente ao Copom nos EUA, levou à redução dos juros em 0,25 ponto percentual, fixando-os entre 3,50% e 3,75% ao ano, mas apresentou divergências internas, com votos discordantes sugerindo cautela nas próximas decisões. A ferramenta CME FEDWatch indica 73,4% de chance de manutenção das taxas na próxima reunião em janeiro, mostrando incerteza e falta de consenso.
Enquanto isso, os contratos futuros dos principais índices americanos indicam uma sessão volátil nas bolsas. Os números que serão divulgados devem esclarecer o cenário econômico e ajudar a orientar as decisões futuras do banco central americano.
Via Forbes Brasil
