A greve dos trabalhadores da Petrobras se ampliou atingindo 24 plataformas de petróleo e 8 refinarias, conforme a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Na Bacia de Campos, as plataformas afetadas subiram de 15 para 22, impactando operações e pedidos de desembarque.
O movimento conta ainda com participação de usinas termelétricas, biodiesel e unidades da subsidiária Transpetro. A Petrobras afirma que mantém o abastecimento por meio de equipes de contingência e segue negociando o acordo coletivo com os sindicatos.
Até o momento, a Bacia de Santos não registrou adesão à paralisação. O avanço da greve reflete insatisfação com as negociações que não atenderam as reivindicações dos trabalhadores.
A greve nacional dos trabalhadores da Petrobras ampliou sua adesão no segundo dia do movimento, atingindo 24 plataformas de petróleo e oito refinarias, conforme comunicado da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Na Bacia de Campos, principal área produtora do Norte Fluminense, o número de plataformas afetadas subiu de 15 para 22, com pedidos de desembarque que impactam as operações.
Na segunda-feira, o movimento envolvia 16 plataformas no litoral do Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de seis refinarias. Apesar disso, a estatal reforça que não há impacto na produção de petróleo e derivados, garantindo o abastecimento por meio de equipes de contingência.
A adesão à greve expandiu-se para refinarias como a Lubnor (Ceará) e a Refap (Rio Grande do Sul), além de usinas termelétricas e de biodiesel em diferentes estados. Também participam trabalhadores das unidades logísticas da subsidiária Transpetro, incluindo termelétricas, bases administrativas e unidades de tratamento e compressão de gás.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, atribui o avanço da greve à insatisfação da categoria diante das negociações do acordo coletivo que, segundo ele, não trouxeram respostas concretas às reivindicações históricas dos funcionários. A Petrobras afirma que está negociando o acordo desde agosto e apresentou nova proposta recentemente, mantendo diálogo com os sindicatos.
Até o momento, nenhuma plataforma da Bacia de Santos, que abriga os maiores campos do pré-sal, aderiu à paralisação.
Via Money Times