Itaú BBA recomenda compra das ações da LWSA após revisão de alta

Itaú BBA eleva recomendação para ações da LWSA e projeta crescimento forte em e-commerce e melhoria nas margens.
16/12/2025 às 14:01 | Atualizado há 6 dias
               
Itaú BBA recomenda compra de LWSA3 e aumenta preço-alvo para R$ 6,20. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Itaú BBA elevou a recomendação para as ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, de neutra para compra e aumentou o preço-alvo de R$ 4,90 para R$ 6,20. O banco destaca o crescimento acelerado da receita no e-commerce e a melhora no fluxo de caixa da empresa.

A receita da divisão de comércio eletrônico cresceu 16,6% no terceiro trimestre de 2025, impulsionada por esforços de simplificação do portfólio e estratégias de cross-selling e up-selling. A expectativa é de que o GMV cresça 16,5% em 2026, beneficiado pela possível redução dos juros.

A venda de ativos não estratégicos liberou recursos para foco nas operações-chave como Bling, Tray e Wake, elevando a margem EBITDA ajustada para 20,5%. Para 2026, o banco projeta aumento da margem para 23,5% e crescimento da receita líquida em 11%, indicando potencial de valorização das ações.

O Itaú BBA elevou a recomendação para as ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, de neutra para compra e aumentou o preço-alvo de R$ 4,90 para R$ 6,20. A análise do banco destaca o crescimento acelerado da receita no setor de e-commerce e a melhoria no fluxo de caixa da empresa.

A receita na divisão de comércio eletrônico cresceu 16,6% no terceiro trimestre de 2025, contra 8,5% registrado um ano antes. Segundo o Itaú BBA, os esforços para simplificar o portfólio e monetizar a base existente estão apresentando resultados, com potencial para avanço por meio de cross-selling e up-selling. A projeção do banco para o crescimento do GMV em 2026 é de 16,5%, favorecida também pela possível redução dos juros.

A venda da Squid por R$ 45 milhões e da carteira da Nextior liberou recursos e foco para que a LWSA concentre-se em ativos-chave como Bling, Tray e Wake, contribuindo para a melhora no perfil de margens da companhia. A margem EBITDA ajustada da empresa alcançou 20,5% no terceiro trimestre, ante 19,6% no mesmo período de 2024.

Para o próximo ano, a expectativa do banco é que a margem cresça 74 pontos-base, alcançando 23,5%, e que a receita líquida suba 11%, atingindo R$ 1,58 bilhão, descontando ativos vendidos. O banco também aponta ganhos fiscais importantes com a amortização de ágio e indica que as ações da companhia negociam abaixo dos pares do setor, sugerindo espaço para valorização.

Via Money Times

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